30.9.06
Mais Compromisso Portugal (RPS)
Depois de ter proposto o despedimento de 200 mil funcionários públicos, o Compromisso Portugal, sempre preocupado com o estado do país, vai numa missão à Líbia.
O Expresso, jornal onde acabo de ler a notícia, não especifica que tipo de missão. Diz-nos, contudo, que se trata de uma expedição todo-o-terreno, organizada por José Megre, com quinze jeeps que circularão maioritariamente pelo Saara oriental.
O Expresso não diz, mas aposto que a organização solicitou (e recebeu) subsídios estatais.
O Expresso, jornal onde acabo de ler a notícia, não especifica que tipo de missão. Diz-nos, contudo, que se trata de uma expedição todo-o-terreno, organizada por José Megre, com quinze jeeps que circularão maioritariamente pelo Saara oriental.
O Expresso não diz, mas aposto que a organização solicitou (e recebeu) subsídios estatais.
29.9.06
Objectos completamente inúteis (RPS)
Na relação de todos os meus bens, não consta qualquer exemplar desse objecto estranho designado como "pente". Muito menos consta qualquer destes objectos.
Como pode alguém escorreito recorrer a um secador de cabelo?...
Como pode alguém escorreito recorrer a um secador de cabelo?...
27.9.06
O gosto de estar internado... (RPS)
Aventuras futebolísticas provocaram-me, em tempo não tão distante quanto isso, uma ruptura de ligamentos do tornezelo direito de alguma gravidade e correspondente fractura do perónio. Para além de uma intervenção para extracção das amígdalas, ainda muito em criança, foi a única vez que fui sujeito a uma intervenção cirúrgica e a internamento hospitalar. Foi numa enfermaria do Santo António, no Porto, e, apesar de muito bem tratado, passei aquelas 48 horas a desejar e a pensar ir para casa.
Pasmei, assim, com as declarações do senhor ministro da Saúde, hoje, durante uma audição na Comissão Parlamentar da Saúde. O dr. Correia de Campos justificou a aplicação de taxas moderadoras (agora rebatizadas como taxas de utilização...) com o argumento, entre outros, de que, pagando, os doentes ficam mais interessados em melhorar e em terem alta!!! Não estou a brincar - não sei reproduzir em rigor as palavras do senhor ministro, mas ouvi- as, de viva voz, numa rádio credível. (o sardanisca, por acaso, também se refere hoje ao assunto).
Na lógica do dr. Correia de Campos, a malta gosta é de estar internada, de papo para o ar e de borla!...
Se fosse deputado e estivesse naquela audição, levantar-me-ia e escarraria a face do senhor ministro. Ou dava-lhe um pêro no focinho. Mas, com surpresa, verifico que a coisa passou, sem ninguém se indignar.
E penso: como reagiriam as redacções e a generalidade dos comentadores da nossa praça se uma afirmação destas fosse proferida por um ministro de um governo classificado como de Direita?...
Pasmei, assim, com as declarações do senhor ministro da Saúde, hoje, durante uma audição na Comissão Parlamentar da Saúde. O dr. Correia de Campos justificou a aplicação de taxas moderadoras (agora rebatizadas como taxas de utilização...) com o argumento, entre outros, de que, pagando, os doentes ficam mais interessados em melhorar e em terem alta!!! Não estou a brincar - não sei reproduzir em rigor as palavras do senhor ministro, mas ouvi- as, de viva voz, numa rádio credível. (o sardanisca, por acaso, também se refere hoje ao assunto).
Na lógica do dr. Correia de Campos, a malta gosta é de estar internada, de papo para o ar e de borla!...
Se fosse deputado e estivesse naquela audição, levantar-me-ia e escarraria a face do senhor ministro. Ou dava-lhe um pêro no focinho. Mas, com surpresa, verifico que a coisa passou, sem ninguém se indignar.
E penso: como reagiriam as redacções e a generalidade dos comentadores da nossa praça se uma afirmação destas fosse proferida por um ministro de um governo classificado como de Direita?...
26.9.06
O Alto da Penha torce o nariz... (RPS)
A rapaziada lá Do Alto da Penha tem postado umas fotos de beldades. Coisa de blogue de gajos. Um dos rapazes, o meu caro amigo pc pediu sugestões de beldades para postar e eu sugeri a bela Jamie Lee Curtis. Ei-la...
Pois diz-me o amigo pc que não. Que não gosta. Ele não gosta dela. E argumenta: é pouco feminina...
Bolas! Há tipos mesmo esquisitos...
Pois diz-me o amigo pc que não. Que não gosta. Ele não gosta dela. E argumenta: é pouco feminina...
Bolas! Há tipos mesmo esquisitos...
25.9.06
Era à bala... (RPS)
São geniais! Propõem o despedimento de 200.000 funcionários. Como nunca ninguém antes deles se lembrou disso?!...
Cheira-me que, na próxima Convenção, vão propôr o abate de 300.000 reformados. Por gaseamento, para não gastar 300.000 balas.
Isso é que era agilizar, modernizar, desburocratizar!
Era à bala, mas era neles.
24.9.06
Reflexão com mais de um mês de atraso (RPS)
Nas costas dos outros, vemos as nossas.
A sacanice que o prof. Jesualdo fez ao Boavista mostra que ele pode também, a qualquer momento, fazer-nos uma sacanice qualquer.
Desafio (RPS)
A simpática Feniana lançou-me um desafio, um desses que anda por aí em cascata pela blogosfera, para que eu escrevesse sete linhas sobre mim. É uma solicitação redundante. Há mais de ano e meio que acumulo linhas e linhas e linhas sobre mim neste blogue.
Aliás, pela primeira vez, começo a estar farto do blogue. Será passageiro?...
Aliás, pela primeira vez, começo a estar farto do blogue. Será passageiro?...
22.9.06
Dia Europeu sem carros (RPS)
Mais uma cretinice. Com marca da Europa e do politicamente correcto. É o Dia Europeu Sem Carros.
A cultura dominante promove a diabolização do automóvel. Por outras palavras, promove a diabolização de um dos maiores símbolos do progresso, de um ganho civilizacional, de um factor de desenvolvimento e de aproximação entre os homens, entre os povos.
Tal como há uma ano, aqui, homenageio, neste Dia Europeu Sem Carros, este senhor...
... o senhor Henry Ford, uma das mais importantes figuras da História Universal.
E hoje, mais do que em qualquer outro dia, para fazer cem metros utilizarei o meu carro.
A cultura dominante promove a diabolização do automóvel. Por outras palavras, promove a diabolização de um dos maiores símbolos do progresso, de um ganho civilizacional, de um factor de desenvolvimento e de aproximação entre os homens, entre os povos.
Tal como há uma ano, aqui, homenageio, neste Dia Europeu Sem Carros, este senhor...
... o senhor Henry Ford, uma das mais importantes figuras da História Universal.
E hoje, mais do que em qualquer outro dia, para fazer cem metros utilizarei o meu carro.
21.9.06
Happy when it rains (RPS)
Chuva forte manhã bem cedo! E também a meio da manhã, em Lisboa!
Gosto das primeiras chuvas!Que belo dia! Que belo dia para ouvir isto...
Gosto das primeiras chuvas!Que belo dia! Que belo dia para ouvir isto...
18.9.06
11 de Setembro - cinco anos e uma semana depois (RPS)
Estava de férias. Depois do almoço, na casa materna, estava no meu velho quarto, quiçá desfiando memórias ou, mais prosaicamente, a fumar um cigarro à janela. A minha Mãe avisou-me:
- Vai ver a televisão... Um avião bateu num prédio.
- Aonde?!...
- É em Nova Iorque...
Fui ver. Era numa das Twin Towers. Bolas! Que acidente estranho. Deve ter sido um amador aos comandos de um qualquer teco-teco. Fui zappando: RTP, CNN, Sky... De súbito, vejo em directo o segundo embate. Foda-se!!! Qu'esta merda?! (pensei, não disse porque estava em casa da minha Mãe...). Há vinte ou trinta anos seriam, sem dúvida, os soviéticos. Quem será? Os chineses? Que disparate... Passado algum tempo, agarrei-me ao telemóvel. Falei para vários colegas de trabalho. Não, não me recordava dos atentados do Quénia... Bin Laden? Não me recordava também... Liguei também para amigos. Ao Cardoso, ao Manel... Estavam ambos a ver, tão atónitos como eu...
Passado algum tempo, uma das minhas irmãs alerta-me, algo perturbada:
- O Zé não está nos Estados Unidos?...
Pânico no rosto da minha Mãe. E no meu, presumo. Pois... Tinha ligado ao Cardoso e ao Manel e nem liguei ao velho Zé, consciente de que estava fora. Mas não me tinha ocorrido o destino dele: o Zé estava com a família nos Estados Unidos e, claro, passava por Nova Iorque.
Eu, a minha Mãe e a minha irmã ficamos apreensivos. Não posso dizer que tenha tido um pressentimento, mas temia que algo pudesse ter corrido muito mal. Liguei ao Cardoso para espantar os medos. Opção errada. É que ele, a quem também não tinha ocorrido que o Zé estava para lá, também ficou algo perturbado. Não me lembro do nosso diálogo, mas foi estúpido. Nenhum de nós sabia se naquele exacto dia eles estariam em Nova Iorque. Se estivessem, poderiam estar nas Torres. Um de nós alegou, então, ser muito cedo, lá nos Estados Unidos, para estarem na rua, mas logo o outro lembrou que nestas excursões o pessoal acorda muito cedo pra caraças, de modo a ver o maior número de coisas... Não há-de ser nada, dissemos sem grande convicção...
Tentei, então, o Manel. Foi na mouche! O Manel estava tranquilíssimo. Não me ocorreu que está sempre e, por isso, o nosso diálogo sossegou-me. A conversa dele espantou os meus piores receios e lembro-me do argumento decisivo com que ele terminou a nossa conversa: estatisticamente é improvável. Era óbvio que sim. Que disparate pensar que podia ter acontecido algo de mau!
Satisfeitíssimo, decidi ligar de novo ao Cardoso, de modo a também o tranquilizar. Em tom a roçar o triunfante, avancei com o definitivo argumento do Manel: estatisticamente, é improvável, pá!... Taciturno, do outro lado, responde-me o Cardoso: estatisticamente, também era improvável para os que já morreram... Para os que morreram lá dentro e para os que se atiraram das janelas...
Fiz um esforço para ignorar o que tinha ouvido e agarrei-me ao argumento que, naquele momento, me era mais simpático - o do Manel. Era improvável, bolas!
Resultou. Ainda pensei ligar ao velho Rui, irmão do velho Zé, mas disse para mim que não o faria. Não tinha acontecido nada mau, pronto! Não aconteceu. A confirmação veio uns dias depois. Soube, então, que o Zé nem estava em Nova Iorque naquele dia, mas na Pensilvânia, onde, curiosamente, caiu um dos aviões.
Agora, falta que o velho Zé mande o zekezcarvalho escrever um post sobre o seu 11 de Setembro.
- Vai ver a televisão... Um avião bateu num prédio.
- Aonde?!...
- É em Nova Iorque...
Fui ver. Era numa das Twin Towers. Bolas! Que acidente estranho. Deve ter sido um amador aos comandos de um qualquer teco-teco. Fui zappando: RTP, CNN, Sky... De súbito, vejo em directo o segundo embate. Foda-se!!! Qu'esta merda?! (pensei, não disse porque estava em casa da minha Mãe...). Há vinte ou trinta anos seriam, sem dúvida, os soviéticos. Quem será? Os chineses? Que disparate... Passado algum tempo, agarrei-me ao telemóvel. Falei para vários colegas de trabalho. Não, não me recordava dos atentados do Quénia... Bin Laden? Não me recordava também... Liguei também para amigos. Ao Cardoso, ao Manel... Estavam ambos a ver, tão atónitos como eu...
Passado algum tempo, uma das minhas irmãs alerta-me, algo perturbada:
- O Zé não está nos Estados Unidos?...
Pânico no rosto da minha Mãe. E no meu, presumo. Pois... Tinha ligado ao Cardoso e ao Manel e nem liguei ao velho Zé, consciente de que estava fora. Mas não me tinha ocorrido o destino dele: o Zé estava com a família nos Estados Unidos e, claro, passava por Nova Iorque.
Eu, a minha Mãe e a minha irmã ficamos apreensivos. Não posso dizer que tenha tido um pressentimento, mas temia que algo pudesse ter corrido muito mal. Liguei ao Cardoso para espantar os medos. Opção errada. É que ele, a quem também não tinha ocorrido que o Zé estava para lá, também ficou algo perturbado. Não me lembro do nosso diálogo, mas foi estúpido. Nenhum de nós sabia se naquele exacto dia eles estariam em Nova Iorque. Se estivessem, poderiam estar nas Torres. Um de nós alegou, então, ser muito cedo, lá nos Estados Unidos, para estarem na rua, mas logo o outro lembrou que nestas excursões o pessoal acorda muito cedo pra caraças, de modo a ver o maior número de coisas... Não há-de ser nada, dissemos sem grande convicção...
Tentei, então, o Manel. Foi na mouche! O Manel estava tranquilíssimo. Não me ocorreu que está sempre e, por isso, o nosso diálogo sossegou-me. A conversa dele espantou os meus piores receios e lembro-me do argumento decisivo com que ele terminou a nossa conversa: estatisticamente é improvável. Era óbvio que sim. Que disparate pensar que podia ter acontecido algo de mau!
Satisfeitíssimo, decidi ligar de novo ao Cardoso, de modo a também o tranquilizar. Em tom a roçar o triunfante, avancei com o definitivo argumento do Manel: estatisticamente, é improvável, pá!... Taciturno, do outro lado, responde-me o Cardoso: estatisticamente, também era improvável para os que já morreram... Para os que morreram lá dentro e para os que se atiraram das janelas...
Fiz um esforço para ignorar o que tinha ouvido e agarrei-me ao argumento que, naquele momento, me era mais simpático - o do Manel. Era improvável, bolas!
Resultou. Ainda pensei ligar ao velho Rui, irmão do velho Zé, mas disse para mim que não o faria. Não tinha acontecido nada mau, pronto! Não aconteceu. A confirmação veio uns dias depois. Soube, então, que o Zé nem estava em Nova Iorque naquele dia, mas na Pensilvânia, onde, curiosamente, caiu um dos aviões.
Agora, falta que o velho Zé mande o zekezcarvalho escrever um post sobre o seu 11 de Setembro.
17.9.06
Profético?... (RPS)
Entre tudo o que li e ouvi a propósito desta polémica em curso entre o Islão e o Vaticano, o mais interessante que encontro é o sms que me foi enviado, já na sexta à noite, pelo meu amigo Arlindo do Rêgo:
O papa atacou a jihad. Quer ser um santo mártir. Prevejo o seu assassinato.
O papa atacou a jihad. Quer ser um santo mártir. Prevejo o seu assassinato.
15.9.06
Vamos dormir (RPS)
Xana, Tozé, Tuxa e Tico. Eram estes os nomes dos personagens. Salvo erro, formavam a Família Pituxa. Apareciam na TV, com a sua musiqueta, logo a seguir ao jantar e davam-nos o sinal temido: cama! Eram odiosos.
Lembro-me das minhas duas irmãs comerem em louça, pratos da Família Pituxa. A terceira ainda andaria a biberão. Felizmente, o meu prato era diferente! Tinha gravada a figura de um gato tentando abrir uma gaiola de um pássaro. Ou de um rato. Esse prato ainda existe na casa materna, mas o desenho está praticamente apagado, gasto por mais de três décadas de lavagens. A louça da odiosa Família Pituxa desapareceu, felizmente!
Lembro-me, a seguir, do tempo em que a ordem da Família Pituxa tinha apenas efeito sobre as minhas irmãs. Eu tinha ganho direito a mais um tempito. Depois da Família Pituxa, não sei quem veio. Mas recordo o Chico Escuro, o Vitinho e, salvo erro, um papagaio que apagava o candeeiro com a pata. E, mais recente, os Patinhos. Por culpa dos meus sobrinhos, descobri que os Patinhos ainda passam na Dois, por volta das 20.30.
Ao contrário destes personagens e de outros que já esqueci, só a Família Pituxa me mandou, efectivamente, para a cama. Mas todos são odiosos.
Cabe aos pais - e não à televisão pública - determinarem a que horas os filhos se deitam.
As musiquetas com bonecos que mandam os meninos para a cama constituem uma manifestação de paternalismo de Estado absolutamente fascizante.
Lembro-me das minhas duas irmãs comerem em louça, pratos da Família Pituxa. A terceira ainda andaria a biberão. Felizmente, o meu prato era diferente! Tinha gravada a figura de um gato tentando abrir uma gaiola de um pássaro. Ou de um rato. Esse prato ainda existe na casa materna, mas o desenho está praticamente apagado, gasto por mais de três décadas de lavagens. A louça da odiosa Família Pituxa desapareceu, felizmente!
Lembro-me, a seguir, do tempo em que a ordem da Família Pituxa tinha apenas efeito sobre as minhas irmãs. Eu tinha ganho direito a mais um tempito. Depois da Família Pituxa, não sei quem veio. Mas recordo o Chico Escuro, o Vitinho e, salvo erro, um papagaio que apagava o candeeiro com a pata. E, mais recente, os Patinhos. Por culpa dos meus sobrinhos, descobri que os Patinhos ainda passam na Dois, por volta das 20.30.
Ao contrário destes personagens e de outros que já esqueci, só a Família Pituxa me mandou, efectivamente, para a cama. Mas todos são odiosos.
Cabe aos pais - e não à televisão pública - determinarem a que horas os filhos se deitam.
As musiquetas com bonecos que mandam os meninos para a cama constituem uma manifestação de paternalismo de Estado absolutamente fascizante.
14.9.06
Apito Dourado (RPS)
Eu e vários amigos temo-nos rido bem à custa das revelações do caso Apito Dourado, em particular com as escutas telefónicas transcritas pela imprensa. Todos sabemos que é assim, mas, ainda assim, aqueles diálogos não nos deixam de surpreender um pouco. Pelo à vontade com que os (múltiplos) interlocutores falam do assunto. Pelo desplante, pela desfaçatez, pela falta de pudor que permitem, por exemplo, que depois de combinações de favores, haja comentários de verdadeiro gozo, tipo "o clube X vai ser bem roubadinho... Vai ser um escândalo!"...
Eu e vários amigos notamos, entretanto, alguns dados interessantes. Que nos suscitam algumas perguntas. A saber:
- em praticamente todas as escutas, aparece quase sempre, de viva voz ou referido, o Major Valentim Loureiro. Na berlinda está também quase sempre o sr. Pinto de Sousa. Isto pode explicar a importância ganha pelo Boavista?...
- não se conhecem escutas suspeitas envolvendo o Sporting. Estarão a ser abafadas ou os leões são todos gente pura?...
- todos os dados relevantes sobre o processo são avançados por jornais ou revistas generalistas. A imprensa desportiva não dá uma informação nova sobre o caso. Porque será?...
Eu e vários amigos notamos, entretanto, alguns dados interessantes. Que nos suscitam algumas perguntas. A saber:
- em praticamente todas as escutas, aparece quase sempre, de viva voz ou referido, o Major Valentim Loureiro. Na berlinda está também quase sempre o sr. Pinto de Sousa. Isto pode explicar a importância ganha pelo Boavista?...
- não se conhecem escutas suspeitas envolvendo o Sporting. Estarão a ser abafadas ou os leões são todos gente pura?...
- todos os dados relevantes sobre o processo são avançados por jornais ou revistas generalistas. A imprensa desportiva não dá uma informação nova sobre o caso. Porque será?...
12.9.06
Um exercício de futurologia à volta do Rivoli (RPS)
Que estranho... Tanto barulho, ainda há tão pouco tempo, e está tudo calado. Andará Pedro Abrunhosa a trabalhar, nos bastidores, numa solução para tão grave problema? É que, como ouvi dizer, concessionar o Rivoli é uma afronta, um crime, um acto destruidor do património da cidade, uma opção obscurantista... Tretas, claro. E os do costume juntar-se-ão, de novo, na próxima encenação contestatária, desde que haja câmaras de televisão. A questão está enterrada e querem saber mais?... Eu digo-vos. Step by step.
- até final do ano, o Rivoli é concessionado.
- em Outubro de 2009 há eleições Autárquicas e Rui Rio não se candidata (volta ao Parlamento, para o segundo e último ciclo de José Sócrates, vencedor das Legislativas desse mesmo ano de 2009, à espreita de algo mais, no PSD e no Governo, a partir de 2013)
- nas Autárquicas do Porto vence o PS, seja quem for o candidato.
- no Outono de 2010, terminado o contrato de concessão do Rivoli, o executivo camarário abre novo concurso ou renova com os titulares.
- os revoltados de hoje nada dirão. Não se ouvirá um grunho.
- até final do ano, o Rivoli é concessionado.
- em Outubro de 2009 há eleições Autárquicas e Rui Rio não se candidata (volta ao Parlamento, para o segundo e último ciclo de José Sócrates, vencedor das Legislativas desse mesmo ano de 2009, à espreita de algo mais, no PSD e no Governo, a partir de 2013)
- nas Autárquicas do Porto vence o PS, seja quem for o candidato.
- no Outono de 2010, terminado o contrato de concessão do Rivoli, o executivo camarário abre novo concurso ou renova com os titulares.
- os revoltados de hoje nada dirão. Não se ouvirá um grunho.
Violência sobre mulheres (RPS)
O blogue escola de lavores tem manifestado grande preocupação com a violência sobre mulheres. O problema não tem fronteiras e, pela edição on-line do El País, ficamos agora a conhecer a solução colombiana:
Las esposas de un centenar de pandilleros de la ciudad colombiana de Pereira anunciaron hoy una "huelga de piernas cruzadas" con la que buscan reducir los índices de violencia al privar a sus maridos de relaciones sexuales.
Las esposas de un centenar de pandilleros de la ciudad colombiana de Pereira anunciaron hoy una "huelga de piernas cruzadas" con la que buscan reducir los índices de violencia al privar a sus maridos de relaciones sexuales.
11.9.06
SOS Professor (RPS)
No nosso país, neste nosso tempo, há uma generalizada crise de autoridade. É uma constatação que presumo consensual. Há uma crise de autoridade do Estado, das polícias, dos pais, da Escola, dos professores...
No caso do Ensino, da Escola, estou convencido de que o maior problema do sector não tem a ver com programas e reformas curriculares, nem com o número de alunos por turma, nem com as condições físicas das escolas, nem com os horários, vencimentos ou avaliação dos professores, nem com reivindicações dos administrativos, nem com o ministério da Educação, nem com os sindicatos. Tudo isto são problemas, claro, mas parece-me que o principal, para além da massificação do ensino, tem a ver com a falta de autoridade dos professores, algo de que os próprios não podem ser responsabilizados.
A falta da autoridade dos professores tem originado o aumento de casos de agressões - físicas e outras - aos docentes. É, de facto, um problema difícil de atacar, mas a recente iniciativa da Associação Nacional de Professores parece-me um perfeito disparate. Esta associação decidiu criar uma linha telefónica de auxílio a professores vítimas de violência na escola. Chama-se SOS Professor. Não dou um chavo pela eficácia do serviço e a sua criação e publicitação constitui um sinal de fraqueza que a classe dá à sociedade e à Escola em particular.
Já estou a ver um desses energúmenos que, desde os tempos de Marcelo Caetano, têm acesso às escolas, malhar num(a) professor(a) e dizer: oh pá, agora telefona para a linha SOS...
No caso do Ensino, da Escola, estou convencido de que o maior problema do sector não tem a ver com programas e reformas curriculares, nem com o número de alunos por turma, nem com as condições físicas das escolas, nem com os horários, vencimentos ou avaliação dos professores, nem com reivindicações dos administrativos, nem com o ministério da Educação, nem com os sindicatos. Tudo isto são problemas, claro, mas parece-me que o principal, para além da massificação do ensino, tem a ver com a falta de autoridade dos professores, algo de que os próprios não podem ser responsabilizados.
A falta da autoridade dos professores tem originado o aumento de casos de agressões - físicas e outras - aos docentes. É, de facto, um problema difícil de atacar, mas a recente iniciativa da Associação Nacional de Professores parece-me um perfeito disparate. Esta associação decidiu criar uma linha telefónica de auxílio a professores vítimas de violência na escola. Chama-se SOS Professor. Não dou um chavo pela eficácia do serviço e a sua criação e publicitação constitui um sinal de fraqueza que a classe dá à sociedade e à Escola em particular.
Já estou a ver um desses energúmenos que, desde os tempos de Marcelo Caetano, têm acesso às escolas, malhar num(a) professor(a) e dizer: oh pá, agora telefona para a linha SOS...
8.9.06
Reflexão da primeira semana de trabalho pós-férias (RPS)
O que mais custa não é levantar cedo, mas não nos podermos deitar, cedo ou tarde, à hora que bem nos apeteça.
6.9.06
Irritações pelos caminhos de Portugal (RPS)
Quando conheço uma terra, um lugar, uma cidade coloco-a logo numa das listas: das terras de que gosto ou das terras que detesto. Por vezes, revejo posições e terras há que saltam de uma lista para a outra ao longo do tempo. O certo é que poucas terras, lugares, cidades me são indiferentes. Mas uma há, pelo menos, em relação à qual, desde que me lembro, não me consigo definir. Não me é indiferente, mas também não a consigo encaixar na lista boa nem na lista má. Nem nos respectivos subgrupos. Trata-se de Espinho.
Não é antipática, a cidade, mas não deixa de me suscitar algumas embirrações.
Durante anos, embirrei com a linha férrea que atravessa a cidade e a divide ao meio. Contudo, quando se anunciou o enterramento da linha, embirrei de imediato com a linha enterrada.
Gosto de vento e de praia com vento (só com vento é suportável), mas embirro com o vento de Espinho.
Gosto da piscina de Espinho, mas a cada Verão, depois de lá ir uma vez, passo para a da Granja.
Gosto de feiras, mas sempre que vou (que fui...) à feira de Espinho fiquei saturado ao fim de dez minutos.
Profundas, verdadeiramente profundas, são outras três embirrações: o presidente da Câmara, a bancada do estádio que tem os pilares pousados na via pública e o sistema das ruas numeradas.
Não me venham dizer que facilita a orientação! É uma mentira. Seria verdadeiro se todas as ruas tivessem a mesma extensão. Pelo menos, que as paralelas ao mar tivessem - todas - a mesma extensão e, igual ou diferente à de estas, todas as prependiculares fossem também do mesmo comprimento.
Já me aconteceu: circula o cidadão, por exemplo, na Rua 16, à procura da 25. A cada esquina, olha a placa da prependicular. 15, 17, 19, 21, 27... 27??? E onde raio estão a 23 e a 25, que procuro?! Pois está visto que a 23 e a 25 não cruzam a 16, onde circulo, nem nela desembocam. E agora? Viro na próxima ou mais à frente? Viro à esquerda ou à direita? Serão a 23 e a 25 para baixo, ou seja, começam junto ao mar e terminam antes de chegarem à 16, ou, pelo contrário, só se abrem para cima, para nascente?
Pois está o incauto cidadão completamente desorientado, apesar do "eficaz" sistema de ruas numeradas...
Afinal, Espinho é mesmo uma terra irritante.
5.9.06
Dúvida jurídica (RPS)
Se um futebolista, em pleno jogo, sacar de um revólver, atingindo mortalmente o árbitro, há possibilidade de recurso aos tribunais comuns ou é assunto, em exclusivo, para a "Justiça Desportiva"?
Ocorrência mais realista e verosímil: se Armando Teixeira «Petit» fizer de um adversário um inválido permanente é julgado, apenas, pela Comissão Disciplinar da Liga e pelo Conselho de Justiça da FPF?
Ocorrência mais realista e verosímil: se Armando Teixeira «Petit» fizer de um adversário um inválido permanente é julgado, apenas, pela Comissão Disciplinar da Liga e pelo Conselho de Justiça da FPF?
Série "Patetas inofensivos, passíveis de comiseração e, eventualmente, até, de alguma simpatia (RPS)
4.9.06
Leixões, o injustiçado (RPS)
Tinha dito a mim próprio que não iria postar sobre o caso Mateus. Abri uma excepção na semana passada para chamar a atenção para um dado que tem sido esquecido (uns dias depois, por acaso, António Pedro Vasconcelos veio fazê-lo, no programa Trio de Ataque, da RTP-N).
Não tenho pachorra para o assunto nem - confesso - consigo entender vários aspectos jurídicos da questão. Em todo o caso, devo dizer que, com os dados que tenho e com a minha capacidade de compreensão, continuo convencido de que o Gil Vicente (clube com que antipatizo) tem alguma razão. E que o Belenenses (clube com que até simpatizo e que é o único clube respeitável de Lisboa) não tem razão alguma. E de um dado não tenho qualquer dúvida: com a descida do Gil Vicente, o lugar deste deveria ser ocupado pelo Leixões. O Leixões (clube com que antipatizo) é a parte mais injustiçada deste caso.
Não tenho pachorra para o assunto nem - confesso - consigo entender vários aspectos jurídicos da questão. Em todo o caso, devo dizer que, com os dados que tenho e com a minha capacidade de compreensão, continuo convencido de que o Gil Vicente (clube com que antipatizo) tem alguma razão. E que o Belenenses (clube com que até simpatizo e que é o único clube respeitável de Lisboa) não tem razão alguma. E de um dado não tenho qualquer dúvida: com a descida do Gil Vicente, o lugar deste deveria ser ocupado pelo Leixões. O Leixões (clube com que antipatizo) é a parte mais injustiçada deste caso.
Série "Patetas inofensivos, passíveis de comiseração e, eventualmente, até, de alguma simpatia (RPS)
1.9.06
Esforço, dedicação, devoção... e toiros! (RPS)
Corri os blogues de todos os dias, mais uns poucos de visita menos frequente e achei muito estranho: nem uma única referência ao facto do Sporting ter encerrado as comemorações do seu centenário com uma tourada!!!
Meses (RPS)
Finalmente, Setembro!
Gosto de Maio, Junho, Setembro e Outubro. São os melhores meses do ano.
Os piores são Julho, Agosto e Dezembro.
Gosto de Maio, Junho, Setembro e Outubro. São os melhores meses do ano.
Os piores são Julho, Agosto e Dezembro.