31.8.07

 

Insegurança entre comas

Os relatos, mesmo os mais sóbrios, falam em "insegurança" na "noite do Porto".
No primeiro dia pareceu-me exagerado, como se as discotecas às 5 da manhã fossem a noite do Porto. Ou como se uns tiros na 24 de Julho em Lisboa transformassem o Bairro Alto num barril de pólvora.
A seguir, ai jesus,
"chicago dos anos 30" por um autarca à beira de um show de aviões
e um senhor inspector "muito preocupado"
em nome da corporação.


A violência de que se fala

é como um craque de 18 anos contratado por um clube grande.

Só não cheira a leite.

De flop a promessa, está tudo no catálogo.

30.8.07

 

Cortaram-se... (RPS)











Cortaram-se à ponte. Os pilotos da Red Bull Air Race já não vão passar sob o tabuleiro inferior da D. Luís. É uma pena: perdeu-se o grande ponto de interesse da prova.
Hoje fui vendo os treinos livres. A partir da Alfândega, de vários pontos da Ribeira e de Gaia. A quem quiser ir recomendo Gaia. A Rua General Torres é o melhor local para ver o espectáculo.

28.8.07

 

Estranheza (RPS)

Tenho notado nos últimos dias que muitos críticos "das corridinhas de calhambeques do doutor Rui Rio" revelam grande deslumbramento e mesmo excitação face à Red Bull Air Race deste fim-de-semana, no Douro. Causa-me estranheza.

 

Movies (RPS)

Não sou cinéfilo. Mas também não consigo fazer uma lista de "10 Filmes da minha vida". Assim de repente, os filmes que mais gostei de ver:

Paris Texas (Wim Wenders)
O Inimigo Público (Woody Allen)
A Rosa Púrpura do Cairo (Woody Allen)
Interiors (Woody Allen)
Life of Brain (Monty Python)
The Meanning of Life (Monty Python)
The Holy Grail (Monty Python)
O Padrinho (F.F. Coppola)
After Hours (Martin Scorsese)
Histórias de Nova Iorque (Scorsese, Allen, Coppola)
Zorba, o Grego (Michael Cacoyannis)
Cinema Paraíso (Giuseppe Tornatore)
Pulp Fiction (Quentin Tarantino)
O Grande Ditador (Chaplin)
Tempos Modernos (Chaplin)

Vou parar, senão isto não acaba.
No fundo, todos os filmes são bons, excepto o "Música no Coração".

25.8.07

 

Quem é, afinal, o 4º grande? (RPS)










22.8.07

 

Divórcios (RPS)

É perceptível que o período que vai de Maio a Setembro é de alta casamenteira. Pensava que não havia época alta para divórcios, mas um amigo meu, com larga experiência profissional no Registo Civil, garante que há: Setembro/Outubro.
A interpretação dele para o fenómeno é a de que muitos casais pouco se aturam na rotina do trabalho, durante o ano. Nas férias, contudo, são "forçados" a estarem juntos. No regresso à rotina, tratam do assunto.

21.8.07

 

Sono profundo (RPS)

Se, há escassos dias, Luís Filipe Vieira garantia que o plantel do SLB era o melhor dos últimos anos e que, por isso, o treinador Fernando Santos podia dormir descansado, porque vai agora contratar novos jogadores para Camacho? O que tem de diferente o sono do espanhol?
Os benfiquistas continuam em sono profundo. Não façam barulho.

 

As vacas sagradas e os bois pelos nomes

Regresso ao caso da criancinha, já tratado há meses aqui e aqui.
A actividade da nossa Polícia Sagrada devia ser investigada.

Jornalisticamente investigada.

Devíamos todos ter acesso ao número de casos resolvidos através de uma gestão caótica e propositada de informação.
Devíamos saber por que razão a Polícia Sagrada foi obrigada a organizar conferências de imprensa para nada dizer.
Devíamos saber por que razão a Polícia Sagrada não as organiza agora, se a limitação do segredo de justiça é a mesma.
Devíamos saber por que razão a Polícia Sagrada violou o segredo de justiça, uma vez que só ela conduz a investigação em Portugal e nunca desmentiu as mais recentes manchetes.
Devíamos saber por que razão não há perseguições aos agentes como há aos jornalistas nesta matéria, em sede legislativa, através do Estatuto saudavelmente vetado.
Devíamos saber se é ou não acidental a nova postura da Polícia face ao facto desse Estatuto (que obrigava a divulgar fontes em tribunal) não ter sido aprovado. E já agora de vários jornalistas terem sido absolvidos dessa acusação em dois processos mediáticos.
Devíamos saber por que razão o director nacional da Polícia Sagrada quase não deu a cara de viva voz.
Devíamos saber por que razão faz declarações um inspector que nada tem a ver com a investigação.
Devíamos saber por que razão nestas alturas há uma inusitada profusão de comunicados de imprensa com feitos da Polícia Sagrada noutras áreas de combate ao crime.

Devíamos saber tudo isto.
E já devíamos saber que, com algumas excepções, os jornalistas - portugueses e ingleses -pisam o risco. Para isso devia haver mercado para as publicações e para os profissionais.

E já agora, um país de massa crítica em vez de crítica em massa.


19.8.07

 

Futebolices (RPS)

Voltei à pedreira de Braga. Da primeira vez, a principal motivação foi mesmo ver o estádio. Desta vez, foi a doer - fui para ver o FCP, mas deu para concluir que, de noite, o estádio é ainda mais bonito e espectacular que de dia.
Futebolisticamente, saí de lá com a sensação de que ainda estamos na época anterior. É que o FCP está igual. Exactamente igual. Do mal o menos, dir-se-á, mas, na abertura de uma nova época espera-se sempre alguma evolução, alguma novidade. Contudo, está tudo na mesma, ou seja, não está mal para consumo interno. Mas não há grandes motivos para empolgamento, Quaresma à parte.
Cheira-me que o Benfica vai rebentar cedo e que a luta vai ser entre FCP e SCP. Com a imprensa e os árbitros a tentarem levar os viscondes ao colo.
Já agora, aceitam-se papiltes: quando sai o Engº. Fernando Santos do SLB?...

 

Courinha (RPS)

Ao longo da minha adolescência, li, em "A Bola" e noutros órgãos, várias notícias sobre o surguimento de "um novo Eusébio". Um deles era um tal Cavungi. De comum com Eusébio tinha apenas o facto de ser preto e jogar no Benfica. Como outros "novos Eusébios" desapareceu depressa.
Lembrei-me disto ao longo do último mês. Em sucessivas entrevistas, João Carvalho, da Produtora Ritmos, de Paredes de Coura, afirmava que "Architeture in Helsinki" era uma banda fantástica, tão boa como os Arcade Fire.
Sendo impossível convencer alguém de que o cartaz era fantástico, os promotores de Coura acenavam com a possibilidade de acontecer algo verdadeiramente surpreendente, marcante, para a "História", como aconteceu com os Arcade Fire, em 2005.

Li algures que Paredes de Coura foi, este ano, um festival de bandas intermédias. Concordo. Foi um festival de concertozitos de bandazitas, como os Architeture in Helsinki, os BabyShambles, Peter Bjorn and John e as patetinhas que formam os Cansei de Ser Sexy. Não foi Coura - foi um Courinha. O mercado dos festivais está a sofrer transformações, verificam-se reposicionamentos, realhinhamentos. Para o ano, é já certo, Coura passa a ser ao fim-de-semana e já tem datas: de 31 de Julho a 3 de Agosto. Algo está a mudar.

Digno de registo, na edição deste ano, houve uma boa surpresa - Electrelane - um festim, uma farra imensa - Gogol Bordelo - e três bons concertos: Sonic Youth, Blasted Machanism (embora não consiga gostar daquilo) e, claro, os Mão Morta.

O amigo jpf que assistia via tv, disse, de imediato, tudo, via sms: um concerto vintage. Foi. E foi um concerto com "um facto político": o anúncio do fim da banda. Ninguém levou a sério, a não ser um jornal. Questionado posteriormente por vários outros, Adolfo Luxúria Canibal recusou ser claro. O futuro dirá se o anúncio deveria ter sido levado a sério. A minha primeira reacção foi de lamento, mas, pensando bem, sendo uma má notícia, o eventual fim dos Mão Morta não é uma tragédia. O que interessa é que o Adolfo ande por aí a fazer qualquer coisa.

15.8.07

 

Haja bochecha !


Há homens que não gostam de apertos de mão fracos. E há gente de ambos os sexos que detesta aqueles beijinhos em que os lábios tocam a face, em favor de um chuac sonoro, em falso, um mero encosto de creme de rosto.
Há de tudo na feira dos cumprimentos e felicitações sociais. Mas nada é mais absurdo que os beijos aos ciclistas no final das etapas. As beldades, movidas à "pedalada rija" dos cheques, respondem aos piropos com lábios em boquinha nas bochechas de pobres homens que sobem serras de bicicleta.
Ainda se não acabassem todos disformes nas pernas, calvos e bronzeados apenas junto aos joelhos e nos braços, poderiam eventualmente trocar cartões para "banhos e massagens"....
E assim sendo, ao menos no palanque,
o mundo é dos bochechas.

P.S: RPS acertou nas previsões do vencedor. Cândido Barbosa é um bluff como campeão, mais fraco que um Mamede a pedais. Será consagrado como um corredor que falha as etapas centrais para demonstrar que merece o carinho dos que o apoiam. Vitórias morais já não se usam. Mas ao menos não se vitimizou...

13.8.07

 

O Novo Bloco Central

Ao contrário da direita, a esquerda ainda mexe nos dias de hoje em Portugal. Não pelo esqueleto de doutrina, mas pela histeria das bandeiras. Isto excluindo do caldo o PS que, desde Guterres, é a grande holding portuguesa de interesses em alternativa à clássica união da direita com as fortunas.

O Bloco tem tudo o que os outros têm - slogans, bandeiras, rostos, quotas. O que tem então o BE que é diferente dos outros ?

Para começar, nem um partido é. Subsiste como uma amálgama de opinion-makers, de personalidades que ganharam peso ao demitirem-se do saco que os embrulhava (trotskismo, marxismo,etc). O Bloco não é mais que um chapéu de comportamentos. E isso o PC não é, na esquerda que resta.

Quando satiriza, VPV é bom de ler. Soarista, sá-carneirista, amigo de Portas, inimgo de Cavaco, vive de estudar e criticar o "labirinto político", com um saudável recuo histórico para uma maior respeitabilidade. Não se sai mal, não se dá mal. Mas perde um pouco o pé.

"Votar no Bloco, até pela completa inconsequência do gesto,não passava no fundo de votar contra (...) tudo (..)e toda a gente." Bem sei que VPV tinha estado na bancada de oposição montada por Nogueira ( que trocou a política pela Banca, como convém...). Mas não se apercebeu que em 99 os votos do BE eram dos desconsolados do PS e dos que, no centro, nunca viram no PSD ( onde VPV andou a amparar Sá Carneiro) uma oposição credível ?

A "inconsequência do gesto" está à vista na ascensão do Bloco, que em oito anos atingiu o limite. VPV diz que, no fundo, o BE vai suprir a suposta "ala esquerda" do PS. Penso que não é mais que um encontro de vontades. O PS ensanduicha os desalinhados, cumpre os mínimos olímpicos de esquerda e ensaia a consolidação da estratégia Sócrates com uma muleta inesperada. O BE sobrevive à decadência da política vagamente ideológica, põe a sua utilidade a render e pica a mais recôndita das fantasias de base - vencer o PC.

Pode ser bom para os dois, mas com um PSD inacreditavelmente comatoso e um CDS moribundo, a política portuguesa vai passar a ser um "mundo perigoso". Centrípeto e com o pior dos extremismos à direita, eventualmente sentado no Parlamento.

12.8.07

 

Gosto de mulheres despidas de preconceitos (RPS)

Leio, no Público, uma citação de Margarida Pinto Correia, personagem notabilizada por, em tempos, apresentar telejornais sempre com sorriso de orelha a orelha, procurando, assim, destacar mais ainda a presença, em cada orelha, de dois brincos diferentes, mas ambos gigantescos e espanpanantes. Reza assim:

A Direita está cheia de preconceitos que se instalam, dominam e oprimem. Um filho de uma família de Direita tem muito menos abertura de espírito do que um filho de uma família de Esquerda.

A nossa Guida, sim, é uma mulher despedida de preconceitos que se instalam, dominam e oprimem.

A crónica de Vasco Pulido Valente, hoje, no Público, deveria ser de leitura obrigatória para toda a gente. E explica muito bem a existência de Margaridas Pintos Correias.

 

Blanco ou Tondo (RPS)

Voltei à Senhora da Graça, dois anos depois. Vale a pena, mesmo nestes tempos em que o ciclismo está diferente. Mais táctico, mais defensivo, mais calculista, mais colectivo.
Cada vez mais, há jogo de equipa, jogo táctico intenso. Pelo monte acima, o pelotão já não se parte como se partia. Os "aguadeiros e operários" de cada equipa trazem o(s) seu(s) favorito(s) ao colo cada vez mais tempo e ontem, só mesmo nos 2 quilómetros finais foi cada um por si e com as suas pernas.
A classificação Geral mostra que há, finda a etapa da Sra. da Graça, oito favoritos, oito ciclistas com hipóteses de vitória. O oitavo está a 56 segundos.

Prognóstico:
Mesmo depois da etapa da Torre, este quadro não ficará muito alterado. A decisão será no contra-relógio de Viseu, no último dia. David Blanco ou Xavier Tondo: um deles ganhará a Volta.
Dúvida maior:
Gostava de saber em que qualidade é que Luís Filipe Meneses Lopes foi à Sra. da Graça entregar a camisola amarela na cerimónia protocolar do pódio.
Nota final:
Um facto supreendeu-me ontem: a popularidade de Cândido Barbosa junto das massas é superior à do Benfica. Isso é verificável na estrada e, principalmente, nos bastidores, para lá da meta.

10.8.07

 

Isso mesmo

No essencial, quem estava à espera de visitas em casa, não gosta de touradas ou não tem dinheiro para ir comprar um gelado com as noites que estão, só pode achar de facto que ontem a SIC-N transmitiu uma boa entrevista, apesar de ter faltado um café.

9.8.07

 

A RTP-Memória faz mal ao coração (RPS)

Foi no primeiro trimestre de 78. Já tínhamos eliminado, para a Taça das Taças, o Colónia e o Manchester United e recebemos o então poderosíssimo Anderlecht, nas Antas, vencendo por 1-0.
Na segunda mão, a RTP decidiu não transmitir o jogo. O Estado Novo estava enterrado, vivia-se já em Democracia (descontando o Conselho da Revolução), Mário Soares e Sá Carneiro lideravam o país, os comunas já estavam "encostado às boxes", mas a RTP arrogava-se ainda o direito de transmitir todos os jogos internacionais do Benfica e do Sporting, ignorando, muitas vezes, os jogos do Porto.
Depois de uns protestos, a toda-poderosa RTP e os seus mandantes (que, como hoje, gostam muito do FC Porto...) acederam transmitir o jogo... em diferido... Era um favor que faziam "àqueles gajos lá de cima".

Ouvi o relato radiofónico, apercebendo-me das dificuldades por que passávamos. Era milagre estarmos a perder só por 1-0. De repente, "sem saber ler nem escrever", chegamo-nos lá à frente e Oliveira ia marcar: à barra! incrível! - gritava o locutor. Eu ia morrendo. Depois, eles chegaram a 3-0 e acabou a ilusão.

Uma hora depois, pus-me a ver a transmissão em diferido. Voltei a sofrer que nem um cão. Com a consciência de que era uma estupidez, mas não conseguia deixar de ver e de sofrer. No lance da bola à barra, voltei a sentir o mesmo aperto na aorta, que sentira aquando do relato radiofónico em directo.

Esta semana, tenho visto na RTP-Memória transmissões de finais do passado da Supertaça. Sofro, estupidamente, que nem um cão, mesmo recordando-me das incidências e dos desfechos.
A RTP-Memória faz mal ao coração.

8.8.07

 

Liberty (RPS)

Se o Cândido Barbosa ganhar a Volta, mudo os meus seguros todos para a Liberty!

 

Assim é fácil


Aquilo é que foi dar ao dedo. Dos estiradores da polícia belga saiu-nos este espongiforme como candidato principal a arguido-barra-eventual suspeito de surripiar a criança mais conhecida do mundo depois de Joselito.
Veio depois a saber-se esta coisa extraordinária - a análise à palhinha utilizada pela menina que o acompanhava não batia certo com o padrão de ADN da desaparecida.
Olhando para o artista, tenho é pena da criança que ia com ele. Talvez seja bom encontrar o carniceiro.
E digam lá, com este arzinho, não davam com o tipo em qualquer multidão ?

7.8.07

 

Está vivo! (RPS)




Alguns já lhe tinham feito o "enterro".
A chegada, hoje, a Gouveia, mostrou que continua em grande.
Pode ser que seja desta. Que ganhe a Volta.
Já merecia.

6.8.07

 

Para quê?... (RPS)

Começou a Volta a Portugal. Estranhamente, mudaram as cores de algumas camisolas. A da Montanha era azul e passou a verde. A dos Pontos, que era a verde, passou a branca. Tradicionalmente, a camisola branca era a do líder do Combinado, prémio que já não existe.

Para quê mudar?...

 

O Rei (RPS)





O Vitória de Guimarães apresentou-se aos sócios com os jogadores vestidos de cruzados e o treinador, Manuel Cajuda, vestido de D. Afonso Henriques. Uma fantochada. Mas não deixo de simpatizar com o Cajuda.

4.8.07

 

Outra velha piada (RPS)


Sidónio Pais foi Presidente da República e morreu, vítima de homicídio, a 14 de Dezembro de 1918.
Foi alvejado em plena Estação do Rossio, quando se preparava para viajar para o Porto.
Sangrando, sumindo-se, amparado por alguns dos que o acompanhavam, terá murmurado:
- Fico bem. Salvem a Pátria!
Os opositorea sempre duvidaram desta versão. E criaram outra. Sidónio terá dito:
- Antes morrer que ir para o Porto.

1.8.07

 

Velha piada (RPS)


Oliveira Salazar e Azeredo Perdigão, advogado e "braço-direito" de Gulbenkian, que viria a lançar e a dirigir a Fundação, mantinham uma relação cordial, mas distante. No fundo, não se gramavam. Salazar sabia das simpatias republicanas de Perdigão e este não deixava de ser (em surdina) crítico do regime.
Antes da inauguração da conhecida estátua que vemos da foto, alguém mostrou a Salazar a maquete da obra. Comentário do Presidente do Conselho:
- O Gulbenkian está bem, mas o Perdigão não está lá muito parecido.

NOTA - O mais recente livro de Jaime Nogueira Pinto, "Salazar - o outro retrato" não está ao nível do autor. Vale por esta história.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?