31.8.07
Insegurança entre comas
30.8.07
Cortaram-se... (RPS)
Cortaram-se à ponte. Os pilotos da Red Bull Air Race já não vão passar sob o tabuleiro inferior da D. Luís. É uma pena: perdeu-se o grande ponto de interesse da prova.
Hoje fui vendo os treinos livres. A partir da Alfândega, de vários pontos da Ribeira e de Gaia. A quem quiser ir recomendo Gaia. A Rua General Torres é o melhor local para ver o espectáculo.
28.8.07
Estranheza (RPS)
Movies (RPS)
Paris Texas (Wim Wenders)
O Inimigo Público (Woody Allen)
A Rosa Púrpura do Cairo (Woody Allen)
Interiors (Woody Allen)
Life of Brain (Monty Python)
The Meanning of Life (Monty Python)
The Holy Grail (Monty Python)
O Padrinho (F.F. Coppola)
After Hours (Martin Scorsese)
Histórias de Nova Iorque (Scorsese, Allen, Coppola)
Zorba, o Grego (Michael Cacoyannis)
Cinema Paraíso (Giuseppe Tornatore)
Pulp Fiction (Quentin Tarantino)
O Grande Ditador (Chaplin)
Tempos Modernos (Chaplin)
Vou parar, senão isto não acaba.
No fundo, todos os filmes são bons, excepto o "Música no Coração".
25.8.07
Quem é, afinal, o 4º grande? (RPS)
22.8.07
Divórcios (RPS)
A interpretação dele para o fenómeno é a de que muitos casais pouco se aturam na rotina do trabalho, durante o ano. Nas férias, contudo, são "forçados" a estarem juntos. No regresso à rotina, tratam do assunto.
21.8.07
Sono profundo (RPS)
Os benfiquistas continuam em sono profundo. Não façam barulho.
As vacas sagradas e os bois pelos nomes
A actividade da nossa Polícia Sagrada devia ser investigada.
Jornalisticamente investigada.
Devíamos todos ter acesso ao número de casos resolvidos através de uma gestão caótica e propositada de informação.
Devíamos saber por que razão a Polícia Sagrada foi obrigada a organizar conferências de imprensa para nada dizer.
Devíamos saber por que razão a Polícia Sagrada não as organiza agora, se a limitação do segredo de justiça é a mesma.
Devíamos saber por que razão a Polícia Sagrada violou o segredo de justiça, uma vez que só ela conduz a investigação em Portugal e nunca desmentiu as mais recentes manchetes.
Devíamos saber por que razão não há perseguições aos agentes como há aos jornalistas nesta matéria, em sede legislativa, através do Estatuto saudavelmente vetado.
Devíamos saber se é ou não acidental a nova postura da Polícia face ao facto desse Estatuto (que obrigava a divulgar fontes em tribunal) não ter sido aprovado. E já agora de vários jornalistas terem sido absolvidos dessa acusação em dois processos mediáticos.
Devíamos saber por que razão o director nacional da Polícia Sagrada quase não deu a cara de viva voz.
Devíamos saber por que razão faz declarações um inspector que nada tem a ver com a investigação.
Devíamos saber por que razão nestas alturas há uma inusitada profusão de comunicados de imprensa com feitos da Polícia Sagrada noutras áreas de combate ao crime.
Devíamos saber tudo isto.
E já devíamos saber que, com algumas excepções, os jornalistas - portugueses e ingleses -pisam o risco. Para isso devia haver mercado para as publicações e para os profissionais.
E já agora, um país de massa crítica em vez de crítica em massa.
19.8.07
Futebolices (RPS)
Futebolisticamente, saí de lá com a sensação de que ainda estamos na época anterior. É que o FCP está igual. Exactamente igual. Do mal o menos, dir-se-á, mas, na abertura de uma nova época espera-se sempre alguma evolução, alguma novidade. Contudo, está tudo na mesma, ou seja, não está mal para consumo interno. Mas não há grandes motivos para empolgamento, Quaresma à parte.
Cheira-me que o Benfica vai rebentar cedo e que a luta vai ser entre FCP e SCP. Com a imprensa e os árbitros a tentarem levar os viscondes ao colo.
Já agora, aceitam-se papiltes: quando sai o Engº. Fernando Santos do SLB?...
Courinha (RPS)
Lembrei-me disto ao longo do último mês. Em sucessivas entrevistas, João Carvalho, da Produtora Ritmos, de Paredes de Coura, afirmava que "Architeture in Helsinki" era uma banda fantástica, tão boa como os Arcade Fire.
Sendo impossível convencer alguém de que o cartaz era fantástico, os promotores de Coura acenavam com a possibilidade de acontecer algo verdadeiramente surpreendente, marcante, para a "História", como aconteceu com os Arcade Fire, em 2005.
Li algures que Paredes de Coura foi, este ano, um festival de bandas intermédias. Concordo. Foi um festival de concertozitos de bandazitas, como os Architeture in Helsinki, os BabyShambles, Peter Bjorn and John e as patetinhas que formam os Cansei de Ser Sexy. Não foi Coura - foi um Courinha. O mercado dos festivais está a sofrer transformações, verificam-se reposicionamentos, realhinhamentos. Para o ano, é já certo, Coura passa a ser ao fim-de-semana e já tem datas: de 31 de Julho a 3 de Agosto. Algo está a mudar.
Digno de registo, na edição deste ano, houve uma boa surpresa - Electrelane - um festim, uma farra imensa - Gogol Bordelo - e três bons concertos: Sonic Youth, Blasted Machanism (embora não consiga gostar daquilo) e, claro, os Mão Morta.
O amigo jpf que assistia via tv, disse, de imediato, tudo, via sms: um concerto vintage. Foi. E foi um concerto com "um facto político": o anúncio do fim da banda. Ninguém levou a sério, a não ser um jornal. Questionado posteriormente por vários outros, Adolfo Luxúria Canibal recusou ser claro. O futuro dirá se o anúncio deveria ter sido levado a sério. A minha primeira reacção foi de lamento, mas, pensando bem, sendo uma má notícia, o eventual fim dos Mão Morta não é uma tragédia. O que interessa é que o Adolfo ande por aí a fazer qualquer coisa.
15.8.07
Haja bochecha !
13.8.07
O Novo Bloco Central
O Bloco tem tudo o que os outros têm - slogans, bandeiras, rostos, quotas. O que tem então o BE que é diferente dos outros ?
Para começar, nem um partido é. Subsiste como uma amálgama de opinion-makers, de personalidades que ganharam peso ao demitirem-se do saco que os embrulhava (trotskismo, marxismo,etc). O Bloco não é mais que um chapéu de comportamentos. E isso o PC não é, na esquerda que resta.
Quando satiriza, VPV é bom de ler. Soarista, sá-carneirista, amigo de Portas, inimgo de Cavaco, vive de estudar e criticar o "labirinto político", com um saudável recuo histórico para uma maior respeitabilidade. Não se sai mal, não se dá mal. Mas perde um pouco o pé.
"Votar no Bloco, até pela completa inconsequência do gesto,não passava no fundo de votar contra (...) tudo (..)e toda a gente." Bem sei que VPV tinha estado na bancada de oposição montada por Nogueira ( que trocou a política pela Banca, como convém...). Mas não se apercebeu que em 99 os votos do BE eram dos desconsolados do PS e dos que, no centro, nunca viram no PSD ( onde VPV andou a amparar Sá Carneiro) uma oposição credível ?
A "inconsequência do gesto" está à vista na ascensão do Bloco, que em oito anos atingiu o limite. VPV diz que, no fundo, o BE vai suprir a suposta "ala esquerda" do PS. Penso que não é mais que um encontro de vontades. O PS ensanduicha os desalinhados, cumpre os mínimos olímpicos de esquerda e ensaia a consolidação da estratégia Sócrates com uma muleta inesperada. O BE sobrevive à decadência da política vagamente ideológica, põe a sua utilidade a render e pica a mais recôndita das fantasias de base - vencer o PC.
Pode ser bom para os dois, mas com um PSD inacreditavelmente comatoso e um CDS moribundo, a política portuguesa vai passar a ser um "mundo perigoso". Centrípeto e com o pior dos extremismos à direita, eventualmente sentado no Parlamento.
12.8.07
Gosto de mulheres despidas de preconceitos (RPS)
A Direita está cheia de preconceitos que se instalam, dominam e oprimem. Um filho de uma família de Direita tem muito menos abertura de espírito do que um filho de uma família de Esquerda.
A nossa Guida, sim, é uma mulher despedida de preconceitos que se instalam, dominam e oprimem.
A crónica de Vasco Pulido Valente, hoje, no Público, deveria ser de leitura obrigatória para toda a gente. E explica muito bem a existência de Margaridas Pintos Correias.
Blanco ou Tondo (RPS)
A classificação Geral mostra que há, finda a etapa da Sra. da Graça, oito favoritos, oito ciclistas com hipóteses de vitória. O oitavo está a 56 segundos.
Prognóstico:
Mesmo depois da etapa da Torre, este quadro não ficará muito alterado. A decisão será no contra-relógio de Viseu, no último dia. David Blanco ou Xavier Tondo: um deles ganhará a Volta.
10.8.07
Isso mesmo
9.8.07
A RTP-Memória faz mal ao coração (RPS)
Na segunda mão, a RTP decidiu não transmitir o jogo. O Estado Novo estava enterrado, vivia-se já em Democracia (descontando o Conselho da Revolução), Mário Soares e Sá Carneiro lideravam o país, os comunas já estavam "encostado às boxes", mas a RTP arrogava-se ainda o direito de transmitir todos os jogos internacionais do Benfica e do Sporting, ignorando, muitas vezes, os jogos do Porto.
Depois de uns protestos, a toda-poderosa RTP e os seus mandantes (que, como hoje, gostam muito do FC Porto...) acederam transmitir o jogo... em diferido... Era um favor que faziam "àqueles gajos lá de cima".
Ouvi o relato radiofónico, apercebendo-me das dificuldades por que passávamos. Era milagre estarmos a perder só por 1-0. De repente, "sem saber ler nem escrever", chegamo-nos lá à frente e Oliveira ia marcar: à barra! incrível! - gritava o locutor. Eu ia morrendo. Depois, eles chegaram a 3-0 e acabou a ilusão.
Uma hora depois, pus-me a ver a transmissão em diferido. Voltei a sofrer que nem um cão. Com a consciência de que era uma estupidez, mas não conseguia deixar de ver e de sofrer. No lance da bola à barra, voltei a sentir o mesmo aperto na aorta, que sentira aquando do relato radiofónico em directo.
Esta semana, tenho visto na RTP-Memória transmissões de finais do passado da Supertaça. Sofro, estupidamente, que nem um cão, mesmo recordando-me das incidências e dos desfechos.
A RTP-Memória faz mal ao coração.
8.8.07
Liberty (RPS)
Assim é fácil
7.8.07
Está vivo! (RPS)
Alguns já lhe tinham feito o "enterro".
A chegada, hoje, a Gouveia, mostrou que continua em grande.
Pode ser que seja desta. Que ganhe a Volta.
Já merecia.
6.8.07
Para quê?... (RPS)
Para quê mudar?...
O Rei (RPS)
O Vitória de Guimarães apresentou-se aos sócios com os jogadores vestidos de cruzados e o treinador, Manuel Cajuda, vestido de D. Afonso Henriques. Uma fantochada. Mas não deixo de simpatizar com o Cajuda.
4.8.07
Outra velha piada (RPS)
Sidónio Pais foi Presidente da República e morreu, vítima de homicídio, a 14 de Dezembro de 1918.
Foi alvejado em plena Estação do Rossio, quando se preparava para viajar para o Porto.
Sangrando, sumindo-se, amparado por alguns dos que o acompanhavam, terá murmurado:
- Fico bem. Salvem a Pátria!
Os opositorea sempre duvidaram desta versão. E criaram outra. Sidónio terá dito:
- Antes morrer que ir para o Porto.
1.8.07
Velha piada (RPS)
Oliveira Salazar e Azeredo Perdigão, advogado e "braço-direito" de Gulbenkian, que viria a lançar e a dirigir a Fundação, mantinham uma relação cordial, mas distante. No fundo, não se gramavam. Salazar sabia das simpatias republicanas de Perdigão e este não deixava de ser (em surdina) crítico do regime.
Antes da inauguração da conhecida estátua que vemos da foto, alguém mostrou a Salazar a maquete da obra. Comentário do Presidente do Conselho:
- O Gulbenkian está bem, mas o Perdigão não está lá muito parecido.
NOTA - O mais recente livro de Jaime Nogueira Pinto, "Salazar - o outro retrato" não está ao nível do autor. Vale por esta história.