19.8.07
Courinha (RPS)
Ao longo da minha adolescência, li, em "A Bola" e noutros órgãos, várias notícias sobre o surguimento de "um novo Eusébio". Um deles era um tal Cavungi. De comum com Eusébio tinha apenas o facto de ser preto e jogar no Benfica. Como outros "novos Eusébios" desapareceu depressa.
Lembrei-me disto ao longo do último mês. Em sucessivas entrevistas, João Carvalho, da Produtora Ritmos, de Paredes de Coura, afirmava que "Architeture in Helsinki" era uma banda fantástica, tão boa como os Arcade Fire.
Sendo impossível convencer alguém de que o cartaz era fantástico, os promotores de Coura acenavam com a possibilidade de acontecer algo verdadeiramente surpreendente, marcante, para a "História", como aconteceu com os Arcade Fire, em 2005.
Li algures que Paredes de Coura foi, este ano, um festival de bandas intermédias. Concordo. Foi um festival de concertozitos de bandazitas, como os Architeture in Helsinki, os BabyShambles, Peter Bjorn and John e as patetinhas que formam os Cansei de Ser Sexy. Não foi Coura - foi um Courinha. O mercado dos festivais está a sofrer transformações, verificam-se reposicionamentos, realhinhamentos. Para o ano, é já certo, Coura passa a ser ao fim-de-semana e já tem datas: de 31 de Julho a 3 de Agosto. Algo está a mudar.
Digno de registo, na edição deste ano, houve uma boa surpresa - Electrelane - um festim, uma farra imensa - Gogol Bordelo - e três bons concertos: Sonic Youth, Blasted Machanism (embora não consiga gostar daquilo) e, claro, os Mão Morta.
O amigo jpf que assistia via tv, disse, de imediato, tudo, via sms: um concerto vintage. Foi. E foi um concerto com "um facto político": o anúncio do fim da banda. Ninguém levou a sério, a não ser um jornal. Questionado posteriormente por vários outros, Adolfo Luxúria Canibal recusou ser claro. O futuro dirá se o anúncio deveria ter sido levado a sério. A minha primeira reacção foi de lamento, mas, pensando bem, sendo uma má notícia, o eventual fim dos Mão Morta não é uma tragédia. O que interessa é que o Adolfo ande por aí a fazer qualquer coisa.
Lembrei-me disto ao longo do último mês. Em sucessivas entrevistas, João Carvalho, da Produtora Ritmos, de Paredes de Coura, afirmava que "Architeture in Helsinki" era uma banda fantástica, tão boa como os Arcade Fire.
Sendo impossível convencer alguém de que o cartaz era fantástico, os promotores de Coura acenavam com a possibilidade de acontecer algo verdadeiramente surpreendente, marcante, para a "História", como aconteceu com os Arcade Fire, em 2005.
Li algures que Paredes de Coura foi, este ano, um festival de bandas intermédias. Concordo. Foi um festival de concertozitos de bandazitas, como os Architeture in Helsinki, os BabyShambles, Peter Bjorn and John e as patetinhas que formam os Cansei de Ser Sexy. Não foi Coura - foi um Courinha. O mercado dos festivais está a sofrer transformações, verificam-se reposicionamentos, realhinhamentos. Para o ano, é já certo, Coura passa a ser ao fim-de-semana e já tem datas: de 31 de Julho a 3 de Agosto. Algo está a mudar.
Digno de registo, na edição deste ano, houve uma boa surpresa - Electrelane - um festim, uma farra imensa - Gogol Bordelo - e três bons concertos: Sonic Youth, Blasted Machanism (embora não consiga gostar daquilo) e, claro, os Mão Morta.
O amigo jpf que assistia via tv, disse, de imediato, tudo, via sms: um concerto vintage. Foi. E foi um concerto com "um facto político": o anúncio do fim da banda. Ninguém levou a sério, a não ser um jornal. Questionado posteriormente por vários outros, Adolfo Luxúria Canibal recusou ser claro. O futuro dirá se o anúncio deveria ter sido levado a sério. A minha primeira reacção foi de lamento, mas, pensando bem, sendo uma má notícia, o eventual fim dos Mão Morta não é uma tragédia. O que interessa é que o Adolfo ande por aí a fazer qualquer coisa.
Comments:
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Uma pequena história amigo rps:
Há uns 2 anos fiz a cobertura de 3 concertos dos Mão Morta na Galiza (Coruña, Compostela e Vigo) à antiga - com bares pequenos, excepto em Compostela, e públicos de 50/60 pessoas. Grande Rock! Na altura entrevistamos (Audiência Zero) o Adolfo num bar na Coruña e quando entramos estava a tocar o Never Mind the Bollocks, dos Pistols. Uma pérola.
Não vi o concerto de Coura, nem sequer lá fui. Mas perante o que diz: God save the Queen!
Em relação ao festival não posso dizer nada, já que nem estive presente. No entanto concordo que seja necessário mudar alguma coisa na política festivaleira.
Há uns 2 anos fiz a cobertura de 3 concertos dos Mão Morta na Galiza (Coruña, Compostela e Vigo) à antiga - com bares pequenos, excepto em Compostela, e públicos de 50/60 pessoas. Grande Rock! Na altura entrevistamos (Audiência Zero) o Adolfo num bar na Coruña e quando entramos estava a tocar o Never Mind the Bollocks, dos Pistols. Uma pérola.
Não vi o concerto de Coura, nem sequer lá fui. Mas perante o que diz: God save the Queen!
Em relação ao festival não posso dizer nada, já que nem estive presente. No entanto concordo que seja necessário mudar alguma coisa na política festivaleira.
Na realidade, caro RPS, o tempo voa...:) por isso, não perca a exposição.
Mas alguém levará a sério Adolfo Luxúria Canibal?
E sim, por Gogol Bordelle, tudo...
Start Wering Purple, é um dos temas de que mais gosto...
Mas alguém levará a sério Adolfo Luxúria Canibal?
E sim, por Gogol Bordelle, tudo...
Start Wering Purple, é um dos temas de que mais gosto...
Patetinhas são os Sonic Youth que deviam dar o lugar. As Electrlane são outras patetinhas armadas em sedutoras do rock.
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