16.11.07

 

A câmara na baliza e uma certeza para o futebol do futuro (RPS)

Não costumo ver o "Prós e Contras". Não suporto a apresentadora e não suporto o modelo do programa. Programa "de Informação" com público ao vivo e aplausos? Não, informação dessa não consumo.
Pelo facto de não ver o programa, não quer dizer que não espreite, enquanto "zappo". Assim aconteceu na última segunda-feira, em que se discutia a introdução, no futebol, de meios tecnológicos para ajudar ao julgamento de lances.

Apanhei um senhor a falar a partir da plateia - tanto quanto percebi, um realizador de televisão - a lamentar, muito pesarosamente, que a UEFA tenha deixado de permitir a colocação de micro-câmaras nas redes das balizas. Alguns convidados também se mostraram contristados com o facto.
Atenção: neste caso, não se trata de micro-câmaras para julgar lances, mas sim para reproduzir, na televisão, imagens da bola a entrar na rede.
Alguém se lembra das repetições dos golos com a imagem da micro-câmara na baliza?
Os que se lembram, lembram-se de ter visto imagem mais estúpida para rever um golo?
Pois essas câmaras são um disparate e eu lembro também de quanto essas repetições irritavam o meu amigo Zekez. Ninguém disso isso no "Prós e Contras" e eu lá prossegui o meu "zapping".

Sobre a introdução de meios tecnológicos no futebol para julgar lances, convém dizer, entretanto, que se trata de uma cretinice.
Na verdade, as máquinas nada decidem. Os meios tecnológicos são feitos por humanos, instalados por humanos, manobrados por humanos e o acto de tomar uma decisão depois de analisar uma imagem caberá sempre a um humano.
E, assim, com a introdução de meios tecnológicos, nada mudará no futebol do futuro. Por exemplo, os meus amigos Zekez, Manel, pc, jpf e muitos outros amantes do futebol continuarão a sublimar frustrações desportivas berrando - e convencendo-se - que o FC Porto só ganha graças à corrupção. Neste caso, por comprar as máquinas ou quem as manuseia.
Já eu, lúcido, racional e sensato, continuarei certo de que todos roubam o FC Porto quanto podem.

Comments:
podes crer...todos roubam.....a quem?......pois ..isso depende....

jocas maradas
 
Não percebo nada deste assunto, mas duas coisas me parecem óbvias:
1- se há um qualquer sistema electrónico que permite detectar de forma infalível quando é que a bola ultrapassou completamente a linha risco de golo e assinalá-lo logo (através de um sinal sonoro, p. ex.), não vejo razão nenhuma para um tal sistema não ser usado.
2- o recurso à visualização de imagens gravadas para decidir dos lances é absurdo. Imagine-se que o árbitro, após a visualição do lance, conclui que não houve fora de jogo. Então, não devia ter interropmpido a jogada para visualizar o lance.
Admita-se que não interrompeu e que deixou seguir a jogada, anulando o golo marcado a seguir, porque, depois de ver as imagens, concluiu existir um fora de jogo anterior. Então, devia ter interrompido imediatamente a jogada, porque, ao ter permitido que ela seguisse pode ter dado ocasião a que se lesionasse o guarda-redes, p. ex., alterando este facto indevidamente aquele que seria o curso normal do jogo.
Em conclusão: o recurso a imagens para decidir lances, se resolve uns problemas, cria outros. Não se vê que se ganhe nada.
 
Faccioso?! Tu?! Nada... lol
 
Ora, Funes! É evidente que se for um remate à baliza do FC Porto, a merda do chip começa a apitar a um palmo da linha da baliza!
 
Como eu te entendo....
 
Pois, RPS,

E o árbitro aponta o meio campo e assinala golo do FCP, como se a bola tivesse transposto a outra baliza...
 
Hihihi!!!
Convenço-me cada vez mais que o futebol vira o miolo do povo de pernas para o ar...

Boa semana!!!
 
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