Fado Falado

Lembro-me de, nos primórdios da minha adolescência, as comprar - isoladamente ou em sociedades de amigos - junto ao Rivoli. Vinham embrulhadas em plástico e, habitualmente, não estavam visíveis nos escaparates assentes no chão: os vendedores colocavam-nas por debaixo de outras revistas comuns.
Antes de ousar a entrada no Sá da Bandeira, ler/ver Ginas foi o meu primeiro contacto com a pronografia.






Muito mais cedo, contudo, peguei em material impresso para ver mulheres. Na circunstância, uma mulher. Nunca tive nenhum livro da Anita, que eram livros para meninas, mas, volta e meia, aí pelos 8-9 anos, ia à estante das minhas irmãs buscar alguns exemplares para me deter nas ilustrações. Sentia forte atracção pela Anita.
Acho que a Anita foi a minha primeira Gina.