23.5.07
Ninguém se lembra?! (RPS)
Lembro-me bem dele na campanha das Europeias, em 2004. Era o segundo candidato da lista do PS.
Prometia fazer mundos e fundos em defesa dos interesses de Portugal e dos ideais do socialismo democrático nos areópagos europeus.
A poucos dias da eleição, Sousa Franco morreu e ele, elevado a número um, reforçou o tom solene das promessas de mundos e fundos.
Eleito, desapareceu. Admiti que estivesse retirado, concentrado a preparar acções em defesa dos interesses de Portugal e dos ideais do socialismo democrático nos areópagos europeus.
Ao fim de quatro ou cinco meses, contudo, o Governo de Santana Lopes caiu e ele reapareceu. Cá. Estrasburgo e Bruxelas já eram passado.
Borrifou-se para tudo quanto tinha prometido porque, acima dos compromissos estabelecidos com o eleitorado, estavam os seus interesses e as suas ambições.
Agora, candidata-se em Lisboa apenas porque é isso que mais lhe interessa. Com as suas ambições, não pode ser número dois de Sócrates toda a vida.
Será eleito - presidente ou vereador - mas, no dia em que a função não lhe convier, esquecerá todos os compromissos estabelecidos com o eleitorado da pobre cidade de Lisboa.
Prometia fazer mundos e fundos em defesa dos interesses de Portugal e dos ideais do socialismo democrático nos areópagos europeus.
A poucos dias da eleição, Sousa Franco morreu e ele, elevado a número um, reforçou o tom solene das promessas de mundos e fundos.
Eleito, desapareceu. Admiti que estivesse retirado, concentrado a preparar acções em defesa dos interesses de Portugal e dos ideais do socialismo democrático nos areópagos europeus.
Ao fim de quatro ou cinco meses, contudo, o Governo de Santana Lopes caiu e ele reapareceu. Cá. Estrasburgo e Bruxelas já eram passado.
Borrifou-se para tudo quanto tinha prometido porque, acima dos compromissos estabelecidos com o eleitorado, estavam os seus interesses e as suas ambições.
Agora, candidata-se em Lisboa apenas porque é isso que mais lhe interessa. Com as suas ambições, não pode ser número dois de Sócrates toda a vida.
Será eleito - presidente ou vereador - mas, no dia em que a função não lhe convier, esquecerá todos os compromissos estabelecidos com o eleitorado da pobre cidade de Lisboa.
Comments:
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Caro RPS,
António Costa é um político profissional. Em Portugal, tirem-se as conclusões que se quiserem, não há melhor, pelo menos não estou a ver. Em 2004, governava Durão Barroso e aparentemente estava de pedra e cal. Costa foi para Estrasburgo, em recuo estratégico e, claro, ganhar dinheiro, como prémio pela dedicacação à causa. É possível que este recuo lhe tenha saído caro: quando Ferro se fartou, era Sócrates quem estava por perto e apanhou o PS rumo à maioria absoluta e ao Governo. Quando Santana Lopes desfez o resto da credibilidade e Sampaio e os eleitores em conluio acabaram com o seu grotesco espectáculo, Costa era imprescindível em Lisboa, como nº 2 do Governo. O MAI era a pasta possível, mas era também um teste difícil.
Acompanhei com alguma proximidade as trapalhadas dos Governos PSD em matéria de Protecção Civil (às vezes com os Ministros a serem os menos culpados) para poder dizer que António Costa passou no teste. E agora prepara-se para o "supremo sacrifício" de largar o cargo de vice primeiro ministro e ser eleito presidente da nossa capital. De uma penada acrescenta mais um "haver" ao PS, desesperado por um bom candidato e demarca-se o suficiente de Sócrates, quem sabe rumo a Belem, quem sabe se rumo a suceder-lhe.
A força da sua candidatura mede-se na fraquesa do candidato do PSD e na força da sua lista, cheia de independentes credíveis (Manuel Salgado, arquitecto do Dragão, ó RPS, o maior especiaista do país em planeamento do território, Rosário Farmhouse, do serviço dos jesuítas de apoio aos refugiados, e já estou a ver uma rádio credível a dar o seu discreto apoio, entre outros). Tudo o que Carrilho quis e não soube fazer.
Por isso a Câmara de Lisboa ficará em boas mãos: mãos profissionais, que farão as coisa bem feitas porque são ambiciosas e têm de ficar bem na fotografia.O contrário de "independentes" bem intencionados, mas ingénuos, ou loucos populistas.
De um analista político do teu calibre, ó RPS, esperava-se um pouco mais de seriedade !(ponto de exclamação contra Pedro Mexia, caso tenhas acompahado a polémica)
PS E depois há o caso do irmão, Ricardo. 6ª feira ao sintonizar o Expresso da meia noite na Sic notícias, perguntava-me como iria ele gerir a sua relação com o irmão, o putativo candidato. Geriu bem - não apareceu, não sei com que justificação, não vi o início. Mas a sua sombra pairou...
PS2 Já quanto à mãe do candidato, que ainda há meses dizia o pior possível do Governo, quando acabou com a "caixa" dos jornalistas, e agora aceitou ser mandatária do ex vice primeiro ministro, é melhor não comentar. Mas mãe é mãe !
António Costa é um político profissional. Em Portugal, tirem-se as conclusões que se quiserem, não há melhor, pelo menos não estou a ver. Em 2004, governava Durão Barroso e aparentemente estava de pedra e cal. Costa foi para Estrasburgo, em recuo estratégico e, claro, ganhar dinheiro, como prémio pela dedicacação à causa. É possível que este recuo lhe tenha saído caro: quando Ferro se fartou, era Sócrates quem estava por perto e apanhou o PS rumo à maioria absoluta e ao Governo. Quando Santana Lopes desfez o resto da credibilidade e Sampaio e os eleitores em conluio acabaram com o seu grotesco espectáculo, Costa era imprescindível em Lisboa, como nº 2 do Governo. O MAI era a pasta possível, mas era também um teste difícil.
Acompanhei com alguma proximidade as trapalhadas dos Governos PSD em matéria de Protecção Civil (às vezes com os Ministros a serem os menos culpados) para poder dizer que António Costa passou no teste. E agora prepara-se para o "supremo sacrifício" de largar o cargo de vice primeiro ministro e ser eleito presidente da nossa capital. De uma penada acrescenta mais um "haver" ao PS, desesperado por um bom candidato e demarca-se o suficiente de Sócrates, quem sabe rumo a Belem, quem sabe se rumo a suceder-lhe.
A força da sua candidatura mede-se na fraquesa do candidato do PSD e na força da sua lista, cheia de independentes credíveis (Manuel Salgado, arquitecto do Dragão, ó RPS, o maior especiaista do país em planeamento do território, Rosário Farmhouse, do serviço dos jesuítas de apoio aos refugiados, e já estou a ver uma rádio credível a dar o seu discreto apoio, entre outros). Tudo o que Carrilho quis e não soube fazer.
Por isso a Câmara de Lisboa ficará em boas mãos: mãos profissionais, que farão as coisa bem feitas porque são ambiciosas e têm de ficar bem na fotografia.O contrário de "independentes" bem intencionados, mas ingénuos, ou loucos populistas.
De um analista político do teu calibre, ó RPS, esperava-se um pouco mais de seriedade !(ponto de exclamação contra Pedro Mexia, caso tenhas acompahado a polémica)
PS E depois há o caso do irmão, Ricardo. 6ª feira ao sintonizar o Expresso da meia noite na Sic notícias, perguntava-me como iria ele gerir a sua relação com o irmão, o putativo candidato. Geriu bem - não apareceu, não sei com que justificação, não vi o início. Mas a sua sombra pairou...
PS2 Já quanto à mãe do candidato, que ainda há meses dizia o pior possível do Governo, quando acabou com a "caixa" dos jornalistas, e agora aceitou ser mandatária do ex vice primeiro ministro, é melhor não comentar. Mas mãe é mãe !
que raio!
é bem verdade, lembro-me dessas promessas de ir cumprir o papel do falecido durante todo o mandato!
quem faz um cesto faz um cento!
para esses políticos profissionais:
HA'PÁ PUTA QUE OS PARIU!!!
é bem verdade, lembro-me dessas promessas de ir cumprir o papel do falecido durante todo o mandato!
quem faz um cesto faz um cento!
para esses políticos profissionais:
HA'PÁ PUTA QUE OS PARIU!!!
ops menino tb só te lembras de merdas.................logo esse ....até me lembro dele a terminar o curso ..imagina...e a estagiar tb.....imagina como sou antiga.................
ops tudo isto recorda.me que tenho rugas....que chato este rps:))))))))))))
jocas maradas de amu feitio
ops tudo isto recorda.me que tenho rugas....que chato este rps:))))))))))))
jocas maradas de amu feitio
Juro que já fui pôr o termómetro, mas afinal não tenho febre.
Do Manuel Salgado, estamos conversados.
Um fulano que era da lista do Manuel Maria Carrilho e depois, porque percebeu que MMC não iria ganhar, deu o seu apoio ao PSD, está tudo dito.
tenho para mim, que vai ficar na Cãmara de Lisboa pouco tempo.
Veremos.
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Do Manuel Salgado, estamos conversados.
Um fulano que era da lista do Manuel Maria Carrilho e depois, porque percebeu que MMC não iria ganhar, deu o seu apoio ao PSD, está tudo dito.
tenho para mim, que vai ficar na Cãmara de Lisboa pouco tempo.
Veremos.
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