1.5.07

 

1º de Maio (RPS)

Já aqui o escrevi: vivemos um tempo em que ter um emprego estável, um salário decente, folgas, férias e assistência na doença é visto como um privilégio. Qualquer dia, dir-nos-ão mesmo que é crime, mas, mesmo nesse dia, para mim, continuará a ser um direito. Que é necessário conquistar e fazer por merecer e manter, mas um direito.
Tal como me parece anacrónico, patético, mesmo, ir no 25 de Abril para a rua gritar contra a PIDE o contra o fascismo - aproxima-se mesmo de um quadro de manifestação de manicómio - parece-me que hoje há boas razões para sair à rua. Dizer que não abdicamos daquilo a que temos direito.

Comments:
Pois, também concordo.
Permita-me, contudo, que o corrija:
a palavra previlégio não existe. Deve ser escrita com "i": privilégio.
Desculpe a ousadia.
 
E já não seria pouco se o fizessemos.
 
Tens toda a razão, tanto o 25 de Abril, como o 1º de Maio, já não tem o mesmo significado, fomos perdendo a essência.....não sei onde acabaremos....
beijos miss
 
Ter um emprego estável, um salário decente, folgas e férias, depende, principalmente, dos privados e não do estado.
 
Não acredito nesta tua visão fatalista mas concordo que há melhores motivos para ir gritar para a rua do que "a morte ao fascismo".
 
Ainda acho que faz sentido ir para as ruas gritar contra o fascismo. Faz sempre sentido gritarmos o que nos aflige ou para lembrar o que já existiu ou o que se insite em reviver. E o papel das minorias é esse, o de gritar bem alto. Eu não o faria, sabemos, mas não gostei absolutamente nada que esses grupos não o pudessem fazer devido ao abuso da força policial ignorante que temos.
 
viva os recibos verdes, ad eternum :( é o que me apetece gritar, bem alto neste dia!
a ver se ouvem!
 
Enviar um comentário

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?