Fado Falado

O pior é isso: qualquer um, escreve qualquer coisa, e há sempre quem compre. E ainda pior: há quem leia.

Pfff!!
 

Depois de tanto achincalhar, eis que agora Carolina é promovida a intelectual. Isto promete !

Mas este post e o do Funes provocaram-me um pensamento (relaxem, é raro): por que é que ambos abominam Filomena Mónica e idolatram Vasco Pulido Valente, aliás seu ex-marido ? A meu ver, as personalidades são mais ou menos equivalentes, no melhor e no pior. Porquê, então, esta radical diferença de julgamento ? Aliás, na verdade, parece-me que a vida Filomena Mónica merece talvez algum crédito adicional porque, sendo menina de bem e queque, fez o que quis, dormiu com quem quis, no porugal dos pequeninos dos anos 60/70 e tem a coragem (e a lata, claro) de neste país de brandos costumes, dizer, preto no branco, o que pensa. Mesmo que se pense o que ela pensa !
 

A capa do livro da ex-rainha da cocada preta é linda!!Blhec... só um momento que vou ali vomitar e já volto!!
 

Cuidado, cuidado...
 

... no entanto há um estranha semelhança fisica entre a Carolina Salgado e o João Vieira Pinto. terei sido só eu a reparar nisso?
 

Estás equivocado, McJaku,

Nem o meu post, nem (segundo creio) o do RPS se destinam a promover Carolina Salgado, mas, inversamente, a despromver Filomena Mónica.
Por outro lado, não sei onde foste buscar a ideia de que eu a abomino.
Pelo contrário, acho a sua obra sobre Eça de Queirós verdadeiramente notável.
O que não tira que ela revele uma inqualificável baixeza moral ao revelar na Praça Pública a intimidade privada de quem nela confiou, para lhe abrir essa intimidade. Tenho a certeza que Vasco Pulido Valente nunca o faria e, por isso, não descortino qual o fundamento em que te baseias, para afirmar que eles são iguais.
Ela, Filomena Mónica, pode proclamar que nasceu e cresceu no seio de uma família muito bem e muito queque. O seu livro demonstra que tem uma formação moral inferior à das putas do Intendente ou do Lima 5. Essas costumam respeitar o sigilo sobre a identidade e a personalidade dos seus clientes.
E não é uma questão de liberdade para se dizer o que se pensa que está em causa, McKaku. É uma questão de respeito e de lealdade, para com aqueles que em nós confiaram.

2- Não sei se foi o único a reparar na semelhança da Carolina com o João Pinto, Badmoonrising. Mas que está bem observado, está sim senhor.
 

A Carolina parece irmã natural do João Pinto; foi por isso que o Pintinho se tomou de amores por ela: já que nunca pôde ter o João Pinto ao menos teve uma sósia no feminino. O pior foi quando ela lhe pôs os cornos com um chavalo dos Super-dragões.
 

Curiosamente, há pouco tempo que li o livro BI da Filomena Mónica.
Concordo com a ideia de que a autora possa ter alguns méritos.
Não me parece que seja adequado, divulgar todas as intimidades que teve, sobretudo as que, pela leitura que fiz, quiçá errónea, nem tiveram significado mas aconteceram interesseiramente. Há situações que não sendo de enaltecer, de todo, mais valia calar. Não me parece que estou aqui defendendo a hipocrisia, antes aquele proverbial e equilibrado dito "a roupa suja, lava-se em casa". Há muitos "terceiros" envolvidos.
 

caraças, não sabia que a MFN tinha lançado assim um livro!

mas quê, diz que o vasco pulido valente cheira a chulé e que arrota a william lawsons??
que novidade!