12.12.06
O palavroso (RPS)
O problema nem está no facies horrendum nem nos fatos, camisas e gravatas com que se apresenta.
O problema nem está no grau de conhecimento que tem do fenómeno - não é dos piores que se vê nas pantalhas.
O problema nem está na denominação de origem, ou seja, no facto de sabermos de onde veio, de sabermos o sítio onde nasceu (e cresceu) para o jornalismo desportivo - sítio totalmente desacreditado.
O problema nem está, sequer, nas teorias de conspiração - ora mal sustentadas ora mesmo tontas - com que nos procura surpreender e que avança sempre com incontido ar ladino.
O problema está mesmo na capacidade de expressão. Na capacidade de, em pleno ano de 2006, séc. XXI, portanto, se exprimir num meio chamado televisão.
Ele fala, fala, fala até ao paroxismo.
Ele fala como se escrevia no jornal onde começou, aí por finais de 70.
No jornal onde ele começou, nesses finais de 70, a escrita - espantosamente afamada! - era, genericamente, de péssima qualidade. E, para lá deste aspecto, era já nesse tempo uma escrita fora de tempo: velha, bolorenta, quase gongórica.
São, semanalmente, os 50 minutos mais palavrosos da televisão portuguesa.
Em cada edição de 50 minutos, as ideias utéis e razoáveis que costuma expressar cabem bem em dois ou três.
Porque raio não o gravam e editam três minutos?
O problema nem está no grau de conhecimento que tem do fenómeno - não é dos piores que se vê nas pantalhas.
O problema nem está na denominação de origem, ou seja, no facto de sabermos de onde veio, de sabermos o sítio onde nasceu (e cresceu) para o jornalismo desportivo - sítio totalmente desacreditado.
O problema nem está, sequer, nas teorias de conspiração - ora mal sustentadas ora mesmo tontas - com que nos procura surpreender e que avança sempre com incontido ar ladino.
O problema está mesmo na capacidade de expressão. Na capacidade de, em pleno ano de 2006, séc. XXI, portanto, se exprimir num meio chamado televisão.
Ele fala, fala, fala até ao paroxismo.
Ele fala como se escrevia no jornal onde começou, aí por finais de 70.
No jornal onde ele começou, nesses finais de 70, a escrita - espantosamente afamada! - era, genericamente, de péssima qualidade. E, para lá deste aspecto, era já nesse tempo uma escrita fora de tempo: velha, bolorenta, quase gongórica.
São, semanalmente, os 50 minutos mais palavrosos da televisão portuguesa.
Em cada edição de 50 minutos, as ideias utéis e razoáveis que costuma expressar cabem bem em dois ou três.
Porque raio não o gravam e editam três minutos?
Comments:
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RPS,
Onde anda a tua caridade?
"Bota abaixo" desta maneira, faz o homem ficar complexado.
Mas para o resto da vida!
Não é coisa curável, não: ele nunca mais se endireita se vier ler este teu post.
Onde anda a tua caridade?
"Bota abaixo" desta maneira, faz o homem ficar complexado.
Mas para o resto da vida!
Não é coisa curável, não: ele nunca mais se endireita se vier ler este teu post.
São 50 minutos em que eu deixo de ver a SIC Notícias.
É que ele fala, fala, fala, fala e fala e não diz nada de jeito.
É que ele fala, fala, fala, fala e fala e não diz nada de jeito.
O melhor do post foi a expressão "ar ladino" que assenta a Rui Santos como uma luva. De resto o post está acertado, se descontarmos as referências algo edipianas ao jornal "A Bola" - é que, o RPS desculpar-me-à a inconfidência, na nossa juventude ele tinha já uma vocação defenida e pretendia, entre outras coisas, vir a trabalhar um dia nesse jornal agora tão execrado...
Para mim, o problema está no cabelo sistematicamente oleoso... porque o que ele diz eu não ouço. Não consigo desviar o olhar da cabeça dele.
Peço desculpa,mas parte importante do problema é o facies,a pose e todo o quadro chunga que transmite.
Abrindo a boca,piora a coisa.
O meu filho acorda aos gritos a meio da noite quando não consigo mudar de canal a tempo...
Abrindo a boca,piora a coisa.
O meu filho acorda aos gritos a meio da noite quando não consigo mudar de canal a tempo...
Edipiano, baptizou o Zekez certeiramente este post.
Um dia, RPS, que gostasamente deita abaixo todos os programas desportivos (aqui entre nós que ninguém nos ouve, muitas vezes com razão), poderia dar-nos um exemplo de um programa de que goste. Talvez quando houver a Futebol Clube do Porto Televisão...
Agora comentando a figura e o programa eu diria:
- Que o homem é demasiado palavroso;
- Que merece ser ouvido, porque conhece o futebol e é basicamente sério, no sentido de que não aceita encomendas ( e conseguiu até ser "despedido" pelo orelhas do jornal de que até tinha uma quota - A Bola, para dar-mos nomes às coisas)
- Que as suas simpatias são conhecidas - Carlos Queirós e a geração de oiro de que o RPS tanto gosta dizer mal e isto porque, pasmem ó neófitos do futebol, durante anos Rui Santos foi o ÚNICO jornalista a acompanhar as seleções jovens de futebol
Numa palavra, Rui Santos tem tudo para se tornar em mais um ódio de estimação de RPS
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Um dia, RPS, que gostasamente deita abaixo todos os programas desportivos (aqui entre nós que ninguém nos ouve, muitas vezes com razão), poderia dar-nos um exemplo de um programa de que goste. Talvez quando houver a Futebol Clube do Porto Televisão...
Agora comentando a figura e o programa eu diria:
- Que o homem é demasiado palavroso;
- Que merece ser ouvido, porque conhece o futebol e é basicamente sério, no sentido de que não aceita encomendas ( e conseguiu até ser "despedido" pelo orelhas do jornal de que até tinha uma quota - A Bola, para dar-mos nomes às coisas)
- Que as suas simpatias são conhecidas - Carlos Queirós e a geração de oiro de que o RPS tanto gosta dizer mal e isto porque, pasmem ó neófitos do futebol, durante anos Rui Santos foi o ÚNICO jornalista a acompanhar as seleções jovens de futebol
Numa palavra, Rui Santos tem tudo para se tornar em mais um ódio de estimação de RPS
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