14.8.06

 

Rolling Stones (RPS)

Mal saí do Metro, uma jovem simpática abordou-me, perguntando-me se eu queria bilhetes por 30 euros. Dois metros à frente, um tipo com ar sebento perguntou-nos se queríamos bilhetes. Fomos à zona das bilheteiras onde se juntava cerca de uma dezena de pessoas... procurando vender bilhetes... Esqueci a possibilidade de vender o bilhete que tinha comprado há quatro meses e um outro, de uma amiga em busca de uma rendazita extra.

Um amigo meu, entendido em música, diz que a música dos Rolling Stones é limitada. Outro garante que eles não são nem nunca foram grandes músicos. Acredito que estas críticas até tenham algum fundamento. Mas, como ouvi, na véspera do concerto, ao meu caro Álvaro Costa, na RTP-N, os Stones têm a força das canções. Canções que ouvi ao longo da minha vida. Muitas delas, não sei, sequer, de que álbum, ano ou época são. Podem vir especialistas apontarem defeitos, mas são canções eternas e a força de uma banda ou de um intérprete está na força das suas canções.
Dizem que é mau? Quero lá saber, se posso ouvir Miss You, Brown Sugar, She's so cold, Satisfation, Honky Tonk Woman, It's only rock'n'roll, Please to meet you... Sim, também tocaram algumas do último álbum que mal conheço. Faltou Angie.

O concerto dos Rolling Stones é um enorme show, de dimensão impressionante e de um profissionalismo total, e é também um show de uma superstar: Mick Jagger.
Acredito que, por exemplo, um concerto da Madonna possa ter estas mesmas características, mas eu nunca o irei ver. Porque, para além de Madonna não ser Jagger, na minha vida não há canções dela.
Não sei porquê, mas acho que ainda voltarei a ver Rolling Stones.

Comments:
Pensei o mesmo que tu em relação a "Angie"... Foi a única música que faltou!

MR
 
Ainda bem que te compensou.
Não sou grande apreciadora (nem tão pouco conhecedora), mas a verdade é que quem já assistiu a um concerto dos senhores, geralmente coincide na opinião: um verdadeiro espectáculo. Também, já andam nisto há tanto tempo, que devem conseguir medir imediatamente o pulso ao público.
 
"Não sei proquê, mas acho que ainda voltarei a ver Rolling Stones."
Não me surpreendes, RPS, ao dizer isto.
Já notei em ti uma tendência de fidelidade que fica bem em qualquer pessoa.
Porque a não terias em relação ao STONES? - E estou contigo: mesmo que não sejam ESTUPENDAÇOS, marcaram as nossas vidas.
 
Limitados seriam os Ramones,cujo guitarrista andava à volta de 6 ou 7 acordes...Mesmo assim um marco da sua época.
Agora os Stones(não fui ao concerto)são intemporais e concordo com o Álvaro Costa.
Angie é um grande tema,mas gosto muito de Wild horses e Simpathy for the Devil...
 
Eu tb acho que esta não será a última digressão deles, por isso vou vê-los para a próxima!
E as fotos?
 
Caro RPS,
O espectáculo foi fora de série, sem dúvida. Disse no final, a uns amigos, que agora já podia morrer feliz. Memorável. Faltou Angie? Pois claro, tal como Wild Horses. Mas valeu a pena, se valeu.
 
Os Stones não interessam nem ao menino Jesus.
Passei por aqui só para lembrar que, tal como eu previ, na Senhora da Graça Cândido Barbosa perdeu a volta.
Os bons vêem-se a subir. E Cândido Barbosa não é bom.
 
Deve ter sido um grande espectáculo! Uns valem pela música, outros pela teatralidade do concerto.
 
A propósito das notícias à volta do concerto descobri porque é que nunca poderei organizar e promover concertos. Não tenho pachorra para a peneirice da maior parte desses gajos. Estes quiseram mobiliário especial no camarim, um snooker e sei lá que mai. Haja Deus!...
 
Os Stones interessam-me... e muito!
 
FIDELIDADE? EH EH EH EH... SÓ SE FOR MESMO ÁS VELHAS TRADIÇÕES...
E ELAS A CAIREM QUE NEM TORDOS...
 
tu lá sabes anónimo!
 
SABER, SABER SÓ O QUE VEJO... E SEI.
AI TADINHO,QUE ANÓNIMO TÃO AFECTADO...COM A FIDELIDADE OU NÃO DO MAIOR BLOGUEIRO DESTE FABULOSO BLOG!
 
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