4.6.06

 

Festivais (RPS)

Leio no Público de hoje que, de acordo com a organização do Rock in Rio, 51 por cento dos visitantes de 2004 não foram lá pelo cartaz. Uma reportagem, com vários depoimentos de visitantes, confirma: algumas pessoas nem sabem quem actua. Entende-se: o cartaz é fraco e demasiado heterogéneo e muitas das restantes ofertas até têm algum interesse.
Não foi o cartaz nem as diversões que me levaram ao RinR em 2004 e agora, este fim de semana, mas razões de ordem "social" e profissional. E porque pude, nas duas vezes, ir à borla. Apesar daquilo tresandar a brasileirice, há que reconhecer: a organização impressiona. É interessante observar isso, procurar detalhes. E, claro, observar as atitudes e comportamentos do público heterogéneo. Gostei dos dois concertos que resolvi ver. Carlos Santana, na sexta, muito bom, no género, que nem é o meu, e visto com um grupo de velhos amigos que não se juntava há algum tempo; e, ontem, Red Hot Chili Peppers: conhecia algumas coisas, mas não me mobilizava. Convenceram-me em palco.

Agora, há que esperar por quarta-feira e pelo Act 2 do Super Bock. Ali, ao detestável Parque Tejo, só se pode mesmo ir pelos concertos porque o Parque Tejo é detestável. Com calor que fazia na noite de 26 de Maio é pior ainda. Por isso, entrei à hora de Placebo e saí no fim. Não foi memorável, de modo algum, mas nunca os tinha visto e gostei. Cheira-me que na quarta também valerá a pena.

Comments:
Se te cheira...RPS...é bom sinal: o olfacto pr'á música ainda está operacional.
Enquanto o nariz cheirar e o céu da boca estiver quente, a Vida é boa...
 
Também lá vou quarta. Vamos lá ver no que é que aquilo vai dar!
 
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