20.3.06
A profunda ignorância (SM)
Se Fernando Gil não tivesse sido classificado pelo "Nouvel Observateur" como o mais importante dos filósofos portugueses da última metade do século XX, jamais saberíamos quem era Gil.Essa é que é a verdade. E jamais os jornais ou as rádios e televisões teriam feito o obituário do filósofo. Porque apenas conhecemos quando lá fora se conhece e dizemos bem, do que os outros dizem. Sabiam que foi Prémio Pessoa? Foi. E será que toda a gente leu o best seller "Portugal hoje - o medo de existir"? Eu não. E também não o comprei. O homem morreu como um mártir sem saber como.
Comments:
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Cara SM,
há aí uma pequena confusão. Quem morreu foi Fernando Gil e não José Gil (este sim, autor do Portugal Hoje-O Medo de Existir). São os dois, de facto, irmão mais velho e mais novo respectivamente. O que morreu foi o mais velho e que ganhou o Prémio Pessoa. E consta que "o verdadeiro pensador", entre os dois, seria o Fernando e não o José. O José, diz-se, andaria à boleia intelectual do irmão Fernando... agora acabou-se.
há aí uma pequena confusão. Quem morreu foi Fernando Gil e não José Gil (este sim, autor do Portugal Hoje-O Medo de Existir). São os dois, de facto, irmão mais velho e mais novo respectivamente. O que morreu foi o mais velho e que ganhou o Prémio Pessoa. E consta que "o verdadeiro pensador", entre os dois, seria o Fernando e não o José. O José, diz-se, andaria à boleia intelectual do irmão Fernando... agora acabou-se.
José Gil tem um pensamento que em muito pouco tem a ver com o do malogrado irmão... E foi José Gil, e não Fernando Gil, o filósofo referenciado pelo Nouvel Observateur... Aqui está um post que merece bem o título que ostenta!
A ignorância nunca é grave e, normalmente, até é nobre.
Grave, grave, grave, muito grave é a indisponibilidade para aprender.
Creio que só li uma coisa de Fernando Gil, há muitos anos. Esqueci. Era qualquer coisa sobre teoria do conhecimento, salvo erro.
O fundo remoto da minha memória só conserva a esse respeito dois conceitos: INCM e Açores.
Está na hora de ir vasculhar os caixotes.
... Aqueles onde, por falta de espaço, guardo os livros mais antigos. Não os da memória, que nestes não há nada que se aproveite.
Grave, grave, grave, muito grave é a indisponibilidade para aprender.
Creio que só li uma coisa de Fernando Gil, há muitos anos. Esqueci. Era qualquer coisa sobre teoria do conhecimento, salvo erro.
O fundo remoto da minha memória só conserva a esse respeito dois conceitos: INCM e Açores.
Está na hora de ir vasculhar os caixotes.
... Aqueles onde, por falta de espaço, guardo os livros mais antigos. Não os da memória, que nestes não há nada que se aproveite.
"grave é a indisponibilidade para aprender".
Funes, o memorioso, que dito bonito!
Só a grandeza de espírito produz uma frase assim.
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Funes, o memorioso, que dito bonito!
Só a grandeza de espírito produz uma frase assim.
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