22.3.06
Os incorruptíveis (SM)
Les Inrockuptibles existe desde meados dos anos 80, fundada por um tal de Jean Daniel Beauvallet e mais uns quantos jovens que nem uma corda de guitarra sabiam tocar ou realizar uma fita em super 8. Mas passados tantos anos- comprei-a mês após mês e semana após semana desde 1993 até 2002 - continua a manter-se como uma referência no meio cultural, político e social francês. Veja-se uma das últimas edições em que analisa à lupa a contestação estudantil em França; e lembro-me que fez um trabalho militante sobre os sans papiers em meados dos anos 90 que se tornou praticamente um abaixo-assinado subscrito por tudo o que eram escritores e figuras públicas. Foi por ela que conheci Pulp, Bjork, Scott Walker ou Lars Von Trier e descobrir que não é vergonha nenhuma gostar de Smiths.
É incrível, aliás, como os artistas ingleses se batem por serem procurados por uma revista francesa, que nos primórdios era a preto e branco e tinha como lema uma frase de Jacques Tati: "la couleur distrait le spectateur". Hoje já não é assim, mas continua a colorir as semanas de música e cinema.
É incrível, aliás, como os artistas ingleses se batem por serem procurados por uma revista francesa, que nos primórdios era a preto e branco e tinha como lema uma frase de Jacques Tati: "la couleur distrait le spectateur". Hoje já não é assim, mas continua a colorir as semanas de música e cinema.
Comments:
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A propósito dessa subscrição pelos sans-papiers, lembro-me de um artigo especialmente escrito nesta revista por Jacques Derrida... Obrigado pelo post!
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