26.2.06
Para o ano, vou na sexta-feira (RPS)
Na "Essência do Vinho", as portas de entrada e de saída eram separadas. A entrada fazia-se pela porta principal do Palácio da Bolsa e a saída pela porta lateral, na Rua da Bolsa, frente à Ordem de São Francisco. Deu para reparar logo à chegada, enquanto procurava lugar para o carro: as pessoas entravam, aos magotes, muito normalmente e saíam, também aos magotes, muito divertidas, falando alto, com gestos largos. O cenário era agravado pelo facto dos visitantes trazerem, de oferta, um copo e uma garrafa de vinho. Na Rua da Bolsa, o quadro era o de um bando de alcoólicos.
É óbvio que não estava tudo enfrascado, mas lá dentro notava-se a presença de pessoas algo alcoolizadas: olho brilhante, sorriso de orelha a orelha, felicidade estampada no rosto, abraços prolongados entre amigos que se encontravam. Aliás, encontrava-se muita gente conhecida. E caras que conhecemos não sabemos bem de onde. O Porto não deixa de ser uma aldeia e anda tudo ao mesmo - "Vinho de borla? Vou, claro!"
Foi gente a mais. Em certos momentos, não era fácil circular e estava muito calor. Prova aqui, prova ali e mais calor se sentia.
Um tipo que conheço, ligado à organização, disse-me que a sexta-feira, primeiro dia do certame, é o melhor. Imagino que sim, que esteja menos gente.
Gente a mais e calor a mais - os grandes defeitos da Essência do Vinho. Outro: poucos "comes". É que era possível proceder à prova de alguns sólidos, o que, face à variedade e quantidade da oferta vínica, dá muito jeito. Para forrar. Mas a oferta de sólidos era muito limitada, tal como o espaço destinado para o efeito.
Acabou por ser algo saturante, mas não deixou de valer a pena.
Para o ano, vou na sexta-feira.
É óbvio que não estava tudo enfrascado, mas lá dentro notava-se a presença de pessoas algo alcoolizadas: olho brilhante, sorriso de orelha a orelha, felicidade estampada no rosto, abraços prolongados entre amigos que se encontravam. Aliás, encontrava-se muita gente conhecida. E caras que conhecemos não sabemos bem de onde. O Porto não deixa de ser uma aldeia e anda tudo ao mesmo - "Vinho de borla? Vou, claro!"
Foi gente a mais. Em certos momentos, não era fácil circular e estava muito calor. Prova aqui, prova ali e mais calor se sentia.
Um tipo que conheço, ligado à organização, disse-me que a sexta-feira, primeiro dia do certame, é o melhor. Imagino que sim, que esteja menos gente.
Gente a mais e calor a mais - os grandes defeitos da Essência do Vinho. Outro: poucos "comes". É que era possível proceder à prova de alguns sólidos, o que, face à variedade e quantidade da oferta vínica, dá muito jeito. Para forrar. Mas a oferta de sólidos era muito limitada, tal como o espaço destinado para o efeito.
Acabou por ser algo saturante, mas não deixou de valer a pena.
Para o ano, vou na sexta-feira.
Comments:
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Se havia sorrisos de orelha a orelha e abraços longos, longos, que mais se podia pedir ?
Só mesmo umas tapas para forrar, como diz RPS.
Só mesmo umas tapas para forrar, como diz RPS.
Rosés, vinho tinto, vinho branco, velhos, novos, generosos, espumantes... não há croquetes que valham... :-)
Acabo de descobrir a tua próxima excursão cultural-ó-gastronómica:
www.congressodocha.com 17/18/19 de Março no Círculo Universitário do Porto. Vê lá agora se te falta o chá !
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