27.1.06
Na Estrada II (SM)
Tenho carta de condução há menos de um ano. Mas nunca gostei tanto de conduzir como nesta campanha eleitoral. Nem o cansaço foi tão grande para me tirar tremendo contentamento. Porque conduzi sobretudo à noite. E porque é à noite que se evitam os bandidos na estrada, que não é necessário fazer ultrapassagens, porque as auto-estradas ao dia de semana parecem ruas do lá-vai-um. E porque estabeleci uma rotina nocturna que se mostrou ser de acerto total: bani a música, o rádio, adoptei a técnica da janela aberta para não me dar o sono, entortei vezes sem conta o banco.
E então parecia que levava a prancha e surfava de Vila Verde de Ficalho até Coimbra, de Guimarães até Coimbra outra vez. Onde tirei a prova de que um Hotel de 2 ou 3 estrelas é o luxo absoluto. E acabei com a paranóia de ser vítima da hipnose da auto-estrada.
E então parecia que levava a prancha e surfava de Vila Verde de Ficalho até Coimbra, de Guimarães até Coimbra outra vez. Onde tirei a prova de que um Hotel de 2 ou 3 estrelas é o luxo absoluto. E acabei com a paranóia de ser vítima da hipnose da auto-estrada.
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A Janela Aberta não é uma boa opção. Deves pedir ao RPS que te empreste o CD com a Flauta Mágica e pões o volume perto do máximo. Só Não sei se o RPS te empresta facilmente a sua ópera favorita.
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