23.1.06

 

A grande dúvida que me ficou do domingo eleitoral (RPS)

Domingo eleitoral, 18 horas e 15 minutos. Já caiu a noite. Encontro-me parado numa fila. O semáfaro da Rua do Paraíso, no cruzamento com a Rua de Camões, está vermelho. Abre o verde, a fila avança, eu avanço também. Nesse momento, olho para o passeio da esquerda e vejo um homem, aparentando cinquenta anos, de barba grisalha, não muito alto. O tipo leva uma máquina fotográfica ao olho e aponta à cúpula iluminada da Igreja da Lapa. Hesito. Encosto?... Sigo?... Arranquei, segui caminho.
Seria o Carlos Romão?...

Comments:
Talvez um cavaquista à espera da festa...
 
Terás a confirmação se a fotografia com a cúpula aparecer! Mas suspeito que seja ele, pois desde o dia 18 que não coloca nada no blog é porque foi reconhecido e anda a despistar o pessoal...porque agora sempre que for visto um homem, com essa descrição com uma máquina fotográfica na mão, vamos estar com este dilema...falo com ele..., sigo..., pergunto se sabe quem era o homem que estava parado na fila a olhar para ele no domingo eleitoral perto da Igreja da Lapa...
 
Coitado do Carlos Romão, vai sentir-se perseguido, observado, num tempo em que isso já não existe...
E se aparece uma foto dessas e nem sequer é dele ?
 
se for dele, há-de aparecer no cidadesurpreendete.blogspot.com
 
Que raio de dúvida, RPS.
Há algum mal nisso, fotografar a cúpula ? Não pode ? Porquê ?
Por ser dia de acto eleitoral ?
Estou tonta, não percebo patavina.
 
A noite já cerrada mergulhara no nevoeiro. A cidade parecia agora abandonada e fantasma. Todos tinham recolhido ao aconchego do lar. Ele era o único que se atrevera a desafiar os mistérios da escuridão. Caminhava só pela ruas silenciosas, de um silêncio mortal. Um vago e difuso receio apoderou-se-lhe da alma:
Quem seria Carlos Romão? Existiria mesmo um Carlos Romão?
Apertou mais o sobretudo, como se aquela dúvida lhe causasse calafrios. Tentou afastar para longe os pensamentos funestos que o assolavam.
A luz amarela de um candeeiro iluminou por um segundo a noite. O tempo suficiente para ele ver o rosto patibular que o afrontava. Mal sentiu a lâmina fria a penetrar-lhe o peito. Não sentiu dor. Perdeu a visão antes de cair desamparado no passeio.
Ia morrer sem saber se Carlos Romão existia, mas sabia agora quem era Jack, o estripador.
Foi o seu último pensamento.
 
Meu Deus e eu aqui...
NEmvou comentar o assunto eleições.
Calo-me para sempre!
 
Este comentário devia ter sido escrito há 3 ou 4 posts atrás e pretende responder a uma dúvida de Bartleby:
Pergunta: Podia o PS ter escolhido um candidato pior do que Mário Soares?
Resposta: Podia. Podia ter escolhido Guterres.
 
Louvada seja a inteligência.
O post sobre Jack, o estripador, tirou-me o fôlego e desfez todas as minhas dúvidas existenciais.
Não há como consultar as fontes adequadas.
 
Caros blogamigos
(honra ao RPS com quem aprendi o neologismo), pus a fronha na Cidade Surpreendente. Não gosto de me ver assim exposto, mas vale mais isso do que acabar como personagem de ficção num conto do Funes :)
Se me habituar à ideia fica por lá - a fronha - senão... salta fora após o período de nojo.
Abraços
 
acabaram os posts sobre se fulano era ou não Carlos Romão!!!

não tem brincos amarelos, não anda de casal de duas e não vota cavacão!
 
E já lhe vi a cara, espreitei o blog e as lindíssimas fotos da cidade. Não pergunto mais nada.
Bravo C. Romão, pelas imagens e pelos textos.
 
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