6.12.05

 

O cabo do mundo. (SM)

Cabo Fisterra

Que lonxe fica o mundo desde o faro Fisterra

para nós que aprendemos de terras coñecidas

non pode ser estraño que onde o mar ceifa vidas

no preludio dos tempos fora a alma e fin da terra (...)

Miro Villar

Foi neste Cabo galego que ouvi melhor o mar, foi lá que senti o verdadeiro terror de uma estrada em precipício, foi a caminho deste farol que comprei a poesia da doce Rosalía de Castro e que comi os pimentos Padrón mais picantes - uns picam, outros, não.

É um lugar à medida de Napoleão, e o génio passou por lá (através do almirante Villeneuve) em conjunto com os espanhóis para combater os ingleses de Nelson. Adorava ser peixe eterno para ter visto a batalha e contá-la aqui. Mas o Prestige ter-me-ia dado cabo dos planos.

Comments:
Percebes, querida SMzinha, porque não entendo o fazer férias no ALgarve?...
 
Bela posta!
Também adoro a roleta russa que são os Padrón!
E também gosto da Galiza :-)
 
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