9.9.05

 

O bairro das artes

O primeiro país que me veio à ideia quando entrei em New Orleans foi a Holanda.
Ainda antes de conhecer a relação directa entre água e terra naquela cidade, eu vi Amesterdão ou Utrecht, bem lá no centro. Ali estavam aqueles eléctricos que se encontram nas principais cidades europeias, cheios de turistas, sobretudo.

Estava numa América que pouco arranhava os céus. Era uma cidade para andar a pé e de eléctrico. Os carros empandeiravam-se em contínuo naquelas vias de três e quatro faixas. E havia esse aviso sobre a violência na cidade.

De todos os pontos que visitámos, o mais seguro era aquele onde mais turistas andavam.Sei que o French Quarter não se destruiu com essa assassina Katrina. Ainda bem. Para mim nesse ano 2000 foi um mergulho na loucura durante algumas tardes e noites.

O bairro tem uma arquitectura extraodinária do século 19, muito colonial, como se fosse um enxerto de Havana nessa América Afro-Americana. Uma coisa assim:



Tudo isto em bares, esplanadas e varandins fervilhava em dois grandes ingredientes de qualquer alegria: álcool e música. Com uma diferença em relação ao mundo inteiro - rolava tudo 24 horas por dia.

Conduzidos por uma estouvada pós-adolescente recém casada com um boliviano, o meu grupo derreteu-se em comida cajun, shots inacreditáveis ( o mais famoso era a explosiva Hand Grenade ) , karaokes a abarrotar (que abriam desde manhã) e soltando o ouvido para os melhores baixistas e guitarristas de funk que já ouvi na minha vida. Estávamos então na Bourbon Street, a rua mais janada dos Estados Unidos.

Se um dia quiserem experimentar uma coisa superiormente melhor que as zonas nocturnas que frequentam, poupem uns trocos e vão até lá. É satisfação garantida.


Comments:
JPF... Será muito bom, será deiferente. Melhor que aquele bar do c.... que tu sabes não é de certeza.
 
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