17.4.05

 

A propósito de uma história de carochinhos (RPS)

Como o fadofalado é um espaço de liberdade (assim o concebeu JPF e por isso aderi) apetece-me dizer que criticar um dirigente político a propósito da baixa estatura física (como do nariz adunco ou da falta de uma orelha) é, para além de uma atitude de mau gosto, um erro no estrito plano da crítica política.
Se uma característica ou defeito físico serve de argumento, fica a sensação de que não os há de natureza política para criticar ou questionar o personagem. E, neste caso, parece-me até que não falta por onde pegar.
Ocorre-me algo dos tempos de Reagan e que o meu velho amigo Zé fazia notar, há um bom par de anos. Muita gente à esquerda, em particular os complexados de esquerda, destilava um ódio quase cego ao presidente americano. O primeiro argumento de ataque era “esse actor de segunda”... Era um excelente argumento caso a discussão fosse sobre cinema.

Comments:
dora said,

começa a ser cansativo ter de explicar os posts..com tanta hipersensibilidade e mania da perseguição..mas cá vai. O pequenino não se refere, naturalmente, à estatura física de ninguém, refere-se a todos os pequeninos políticos que no dia após terem sido eleitos, parecem precisar de visitar uma escola primária, um lar de idosos, ou alguma coisa que lhes pareça que reforça o seu lado humano e próximo dos mais fracos. Refere-se a vários líderes políticos, incluindo o Marques Mendes, que recorreram à estratégia, que já é habitual durante as campanhas eleitorais. Se reparares está longe de ser o único basta pensar no primeiro ministro que fez exactamente o mesmo, salvo erro uns dias antes, basta depois consultar as agendas pós eleições dos ditos pequeninos. É por isso que a história é no singular mas de "carochinhos" no plural. Não está em causa o reconhecimento da figura que as televisões já tornaram pública... é a forma como procuram transmitir uma imagem de precupação social sem precisarem de fazer mais nada por isso além de se fazerem fotografar com crianças, velhos e deficientes...pessoas que estão invariavelmente a todos e cada eleitor. Fica o esclarecimento a quem precisar...a quem preferir mal-entendidos..não há nada a fazer.
 
Bem, na "Católica" do Porto havia um reputadíssimo professor de gestão que sustentava que só os indivíduos altos davam bons lideres.

Baixote como sou, consolei-me na altura com um artigo do "Público" que referia terem os indivíduos altos uma maior probabilidade de vir a sofrer de cancro dos testículos.
 
Entendido, Dora Pê.
Osculo-te,
RPS
 
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