30.3.05

 

Direito à Relutância ao Direito ( RPS)

Não gosto de advogados. É uma aversão que nada tem de minoritária. E não origina problemas no relacionamento que mantenho com vários amigos advogados. Aliás, alguns pagam-me na mesma moeda.

Também não gosto de Direito. Porque fiz “científico-naturais” no Secundário, o meu único contacto académico com o Direito foi no primeiro ano da ESJ, graças à cadeira de Introdução ao Direito e Direito da Comunicação Social. Só a jovem docente era apetecível e só ela constitui a única boa recordação desse meu mergulho no espaço jurídico.

Serve isto para chamar a atenção para a entrevista do advogado Rodrigo Santiago, à revista Pública do último domingo, dia 27. Vale a pena ler. Fica uma citação do causídico:
“ (...) juízes, Ministério Público, advogados. Não são todos iguais, como é evidente, mas, no fundo, são poucos os que gostam de Direito”.

Se nem eles gostam, vou eu gostar?!

Comments:
Mas vamos lá a ver uma coisa: alguém de bom senso gosta de Direito?
Um gajo vai (ia, porque agora isso já foi chão que deu uvas) para Direito, para ganhar a vidinha. Mas o que um gajo de Direito gostava de ser era historiador, filósofo, escritor ou (como os gajos dos outros cursos todos) engatador de garinas.
 
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