21.9.05

 

O ar da Choupana (MV)

É indiscutivelmente o pior estádio da Liga. Para quem não sabe, é onde o Sporting costuma perder consecutivamente com o Nacional da Madeira. A única vez que lá ganhou foi num jogo da Taça de Portugal, ainda o Nacional estava na II Divisão e era treinado por José Peseiro – já agora, todos os jogos que o Peseiro fez no Sporting contra o Nacional (três) deram em derrotas. Estão a ver a relação?

O Estádio Engenheiro Rui Alves (nome do actual presidente do clube, que mandou construir o estádio…) é uma coisa no topo da montanha em que o ar seguramente se torna mais rarefeito e não há jogo nocturno que não tenha nevoeiro. E se se diz mal das acessibilidades dos estádios do Euro, o que dizer das estradas (???) que conduzem à Choupana. Há dois caminhos possíveis, ambos a subir por estradas onde só passa um carro num sentido de cada vez, sendo que um deles fica fechado cerca de duas horas antes de qualquer jogo começar.

O estádio só tem uma bancada (tem capacidade para 2500 espectadores e está rodeado por muros de cimento com a ocasional grade para não ser só betão. O Nacional deve gastar muito em bolas ou, pelo menos, em apanha bolas, já que muitas das bolas rematadas para fora do estádio serão de difícil recuperação, algumas provavelmente rolam montanha abaixo na direcção do Funchal.

E depois há qualquer coisa que faz os jornalistas sentirem-se bem-vindos, especialmente naquelas alturas em que os nacionalistas se viram para trás e nos chamam tudo, especialmente aos homens da rádio, que lá estão a fazer o seu relato e têm gente a meio metro que os está a ouvir. Ainda melhor quando alguns dirigentes do Nacional se viram para trás e, alimentados pela vitória, se transformam em adeptos como os outros. A sensação é que deixamos ali grandes amigos. Mas também, diga-se, a coisa não é muito diferente em outros estádios.

Facto: nas duas últimas temporadas, fui à Choupana para o Nacional-Sporting e o Sporting perdeu. Não devo ser muito bem visto pela comunidade sportinguista, mas eu continuo a acreditar que tudo não passa de uma coincidência. Talvez seja do ar ou qualquer coisa que eles ponham na água.

Comments:
A consciência Nacional de Peseiro.O ar nebuloso da Choupana.A hostilidade dos nacionalistas. A água misteriosa. MV a assistir. É muito factor junto para onze homens dentro do campo. Quem disse que é coincidência?


SM
 
eu acho que o que atordoa verdadeiramente ali é a claque feminina, que foi inventada pela mulher do josé pesudo...

o feitiço vira-se contra o feiticeiro??

cetelzej!!
 
Deves continuar a isso todos os anos...Lá e a todos os estádios onde joga o Sporting... És um talismã dos clubes grandes!

Abraço da Zona Franca
 
Em nome da comunidade sportinguista que frequenta este blog, é favor abster-se de mais deslocações à Choupana. É que desta vez juntou-se tudo: jogar pouco, a defesa dar abébias, o árbitro não marcar dois penalties,falhar golos de baliza aberta,joagores do Nacional a escorregarem no momento do remate, que asssim se transforma em letal cruzamento. Assim não há Peseiro que resista
 
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